quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

ECOLOGIA

Embora a súbita preocupação ambiental do nosso governo não seja puramente pedagógica, o que é certo é que, mexendo no nosso bolso e colocando os sacos de plástico a 10 cêntimos, nos inspirou súbitos desejos ecologistas de preservação da mãe natureza. 
A todos!
Depois de anos a fio, os grandes hipermercados nos viciarem com sacos de plástico em quantidades monumentais ( chegavam ao cúmulo de colocarem só 2 ou 3 coisas em cada ) e de toda a gente meter mais meia dúzia no bolso, "just in case", passaram a ter o preço de 2 cêntimos. Custou um bocado mas o povinho lá se aguentou e habituou-se.
Mas agora, 10 cêntimos?!....
Aqui toda a gente começa a pensar, não propriamente no impacto ambiental mas a deitar contas à vida, a não dar jeito nenhum ir às compras e não ter onde meter as laranjas, o pacote da manteiga, sei lá mais o quê. As miudezas que se compram de repente, não as compras da semana, programadas, porque aí levam-se os sacos todos.
É giro porque, subitamente, reparamos que toda a gente (mulheres, claro), trazem na carteira, os saquinhos miraculosos, que se dobram bem dobradinhos e ficam do tamanho de um maço de lenços de papel.
Pois, eu também passei a ter uma consciência ecológica. Já tinha alguma preocupação e evitava os sacos de plástico, comprando os reutilizáveis mas, todas as manhãs compro o pão, na Paparoca e lá vinha ele num saco de papel mais um de plástico. E embora andasse há muito a pensar em modificar isto, não queria um saco do pão dos comprados, queria um pessoal, feito por mim.
O tempo ia passando e eu sem fazer nada. Hoje arranjei tempo e, graças ao nosso governo, tenho um saco novo para, amanhã e nos outros dias,  trazer o meu pão para casa.




quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

OS ANIMAIS NOSSOS AMIGOS

Ao longo dos tempos, tenho mostrado aqui os animais que compartilham a vida da minha família.
Fui mostrando os cães que tenho na quinta e ao longo dos anos foram já tantos...! Cheguei a ter 22 ao mesmo tempo, agora são só 7 mais o Tommy, que vive aqui no Porto há 18 anos ( o que para cão é muita idade) e é quase da família...
Nunca falei da Caturra que assobia o hino à minha mãe e que já tem 10 anos, nem do piriquito que morreu o ano passado e que viveu connosco uns 12 anos.
O interessante nesta enumeração é que não comprei nenhum destes animais (excepto a caturra), foram eles que nos escolheram a nós como companheiros, instalaram-se em nossa casa, compartilham as nossas vidas, alguns morrem de velhos, outros, assim como chegaram, resolveram ir embora.
Agora temos mais um elemento, um pombo correio que achou a casa quente e confortável, suficientemente alta para se lançar em voo e com óptimas vistas. Foi entrando pelo meu quarto pregando um susto à Cecília, que arrumava a roupa passada a ferro e fazendo-a gritar, voou pelo corredor, e passeou-se pela sala à minha frente todo contente. 
Instalou-se na varanda, demos-lhe de comer e foi entrando e saindo conforme lhe apeteceu. 
O meu filho pegou nela sem ela mostrar temor, viu-lhe o número na anilha, telefonou para Associação columbófila de Portugal e, até hoje, estamos à espera que apareça o dono.
O engraçado é que dorme na gaiola do piriquito durante a noite, de manhã a Cecília abre-lhe a gaiola e ele passeia pela casa, vai até à varanda, instala-se no parapeito, voa pelas redondezas para dar uma volta, quando lhe apetece regressa e fica lá a apanhar sol, entra e vai comer, volta a sair... 
Outro dia o vadio foi dar uma volta e dormiu fora, não sei onde, ainda por cima chovia e fazia vento, ficamos preocupados. Regressou a meio da manhã cansado e com fome, ao hotel 5 estrelas que escolheu para viver.
Está visto que enquanto quiser, ou o dono não aparecer, vai viver por aqui... ou então pode ser que se lembre onde fica o pombal donde saiu e regresse...