domingo, 26 de julho de 2015

SALADA DE BULGUR

Simples, leve, fresca, própria para o Verão e de fácil digestão para poder ir para a água ( sim que eu sou fanática pelo cumprimento escrupuloso de 3 h de digestão)



2 chávenas de bulgur
4 de água
espinafres bem fresquinhos
tomates saborosos
atum de conserva
sal, azeite, vinagre e oregãos a gosto

Coze-se o bulgur na água temperada com sal.
Preparam-se os tomates aos cubos, as folhas de espinafre, lavadas e cortadas em tiras, temperam-se com sal e orégãos.
Deita-se o bulgur cozido em cima para "murchar" os espinafres.
Coloca-se por cima o atum em conserva, rega-se tudo com azeite e mexe-se para misturar.
Come-se quente ou frio.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

PÁ DE PORCO

Este é um prato mais típico do Inverno.
No entanto, como visualmente tem um certo impacto e além disso é muito saboroso, porque não cozinhá-lo também no Verão?
Além destas vantagens, deixa-nos muito tempo livre para conviver e deixa-nos a casa perfumada pelo anis e cravinho.
A receita já a publiquei aqui mas nunca é de mais relembrar bons pratos, que se repetem muitas vezes, cá em casa.


quarta-feira, 15 de julho de 2015

REX

O Rex morreu.


Era um sobrevivente. 
Abandonaram-no na estrada, no lado de cima da minha quinta, ainda cachorro, preso num saco de serapilheira, para morrer.
Tinha uma displasia coxofemural da anca, o que lhe provocava dificuldade da marcha, a sentar-se e a levantar-se, talvez de um pontapé que tenha levado ou problema hereditário típico das raças grandes, só assim se explica que tenham abandonado um cão tão bonito, só porque ia ficar aleijado.
Mas ele era resistente e inteligente, roeu o saco, libertou-se e foi ter com o meu marido que andava pela quinta.
Foi amor à primeira vista, de um pelo outro. 
Escolheu-nos para companhia e fez da quinta o seu lar. 
Nunca o prendemos. 
Nunca saiu da quinta.
Defendia-a de tudo e de todos. Era o seu domínio e não tolerava outros animais intrusos, para além dos que já lá viviam ou dos que lá foram nascendo.
Era um excelente cão de guarda e um bom companheiro, sempre colado ao meu lado ou do meu marido, quando nos deslocávamos, ou deitado aos nossos pés, possessivo e vigilante.
Absolutamente fiel.
Era meigo, sempre a meter-se a jeito das nossas mãos para mais uma carícia.
O problema da anca foi melhorando mas por causa dele nunca conseguiu acasalar com nenhuma das cadelas da quinta.
Estava já muito velhinho, nada que se pareça com esta foto.
Adivinhava-se o fim.
Viveu muito mais tempo do que o previsto para esta raça.
Mas o coração, por muito que se prepare, fica sempre triste quando a morte acontece.

Nunca mais te vou poder chamar "quatro olhinhos"!



segunda-feira, 13 de julho de 2015

MIL SÓIS RESPLANDECENTES

Contrariamente ao que seria de esperar, a cada livro que leio agiganta-se a incompreensão e o horror sobre esta guerra estúpida e interminável do Médio Oriente.
Agiganta-se a noção de que as notícias banalizadas, que nos entram em casa todos os dias, nos telejornais, sobre as mortes, chacinas, atentados, são sobre pessoas reais com os mesmos sonhos, as mesmas ilusões, amores e desamores que os nossos e não obra de ficção de um filme qualquer.
Sobem-me aos lábios preces mudas e acções de graça a Deus por viver em paz e, a crise, as politiquices, os dramas pessoais esfumam-se rapidamente ou reduzem-se à insignificância que têm, no decorrer pacífico dos meus dias.


As férias aproximam-se e começo a ter tempo para por a leitura em dia. Para mim, férias e livros sempre andaram de mãos dadas.

« Não se podem contar as luas que brilham sobre os seus telhados
Nem os mil sóis resplandecentes
que se escondem por trás dos seus muros»
Saib-e-Tabrizi, poeta do séc. XVII, sobre Cabul

Este é uma narrativa apaixonante e envolvente que se lê de um fôlego, sem lamechices nem cargas políticas ou juízos de valor,  que nos leva através da vida das pessoas, ao longo dos anos e como a religião, os costumes, a moral, a guerra, vão modificando as suas vidas.

domingo, 12 de julho de 2015

COCKTAIL

Fresco, fresquíssimo para acompanhar uma refeição leve e muuuiiiiiita piscina...


segunda-feira, 6 de julho de 2015

BOLO DE LIMÃO E SEMENTES DE PAPOULA

Este domingo experimentei este bolo que me tinha ficado " nos olhinhos" por ter achado engraçado o aspecto das sementes de papoula. Ficou na lista até agora, à espera de vontade e disponibilidade, por isso já não sei de onde tirei a receita.
Adorei!
É mesmo bom, fresco e super rápido de fazer.
Toda a gente gostou imenso e vou repeti-lo muitas vezes. 
Aliás já faz parte dos bolos favoritos.
Ao almoço servi-o com gelado de framboesas (das minhas, claro), mas ao jantar comêmo-lo simples.


Ingredientes:
320 gr de farinha sem fermento
1 c. de chá cheia de fermento em pó
300 gr de açúcar
2 c. de sopa de sementes de papoila
1 pitada de sal
150 ml de óleo vegetal
4 ovos caseiros
1 c. de chá de aroma de baunilha
300 ml de leite meio-gordo
raspa de 1 limão médio

glacé de limão
100 gr de icing sugar
2-3 c. de sopa de sumo de limão

Preparação:

- Preparar a forma, untando-a e polvilhando-a de farinha.
- Num recipiente, colocar a farinha, fermento, sementes, sal e açúcar.
- Misturar.
- Noutro recipiente, bater bem os ovos e juntar o óleo, leite, baunilha e raspa de limão.
- Incorporar cuidadosamente este preparado líquido nos ingredientes secos.
- Deitar a massa na forma.
- Vai ao forno pré-aquecido a 180 ºC durante 55 min.

Para o glacé de limão basta misturar o açúcar com o sumo de limão, mexendo bem até ficar cremoso.
Depois do bolo arrefecer, deitar o glacé por cima.

sábado, 4 de julho de 2015

PAZ

Na quinta está tudo pronto à espera que cheguem as férias para um merecido descanso. 
Aaaahhh e como me apetece ficar cá, gozar a frescura, o verde, o perfume, o dolce fare niente... só me vem à memória a "casa no campo", da Elis Regina.


"Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais

Eu quero carneiros e cabras
Pastando solenes no meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
E meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal.

Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais"

quinta-feira, 2 de julho de 2015

PANACOTA COM COULIS DE FRAMBOESAS

Mais uma receita com framboesas, já que é tempo delas e está a chegar ao fim a produção. Restam depois as que congelei, para ir gastando ao longo do ano.
Vale a pena experimentar porque é uma sobremesa rápida de fazer, fresca para este tempo de verão e que nos satisfaz aquele desejo de doce que surge de vez em quando.



Meia lata de leite de coco
200gr de natas
3 folhas de gelatina
5 colheres de açúcar

150gr de framboesas maduras
2 c.sopa de acúcar
umas gotas de sumo de limão

Colocam-se as framboesas com umas gotas de sumo de limão e o açúcar e reserva-se.
Colocam-se as folhas de gelatina de molho em água fria, para hidratarem.
Leva-se ao lume um tachinho com o leite de coco o açúcar e as natas até quase ferver.
Juntam-se as folhas de gelatina bem espremidas e mistura-se bem para dissolverem uniformemente.
Colocam-se em formas e levam-se ao frigorífico, de preferência de um dia para o outro.


Levam-se ao lume as framboesas com o açúcar e deixam-se ferver 5 min, mexendo para não pegarem.
Na altura de servir desenforma-se a panacota e rega-se com o molho das framboesas.