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Um ano novo começa, novinho em folha...
Antigamente, a chegada da meia-noite, festejada ruidosamente em todo o mundo, trazia-me a expectativa do desconhecido e a sensação de que poderia "despir" tudo o que de mal me tinha acontecido e começar de novo, de outra forma.
As doze badaladas, o estourar do champanhe, os beijos e abraços, os votos de felicidade agigantavam dentro de mim uma sensação de solidão angustiante e, a cada passa que comia, prometia mentalmente fazer um rol interminável de coisas, de mudar hábitos, corrigir comportamentos, mudar atitudes, perseguir sonhos, eu sei lá... Tudo o que 365 dias novinhos em folha, que se abriam diante mim, mereciam.
Claro que, à segunda semana do ano, todos os bons propósitos e promessas se tinham esfumado em nada, esquecidos na vivência dum ano que já não era novo.
Suponho que o que se passava comigo, se passava e passa com milhões de pessoas.
Hoje, longe da juventude, a passagem do ano é uma coisa serena, sem angustias nem devaneios, sem promessas nem arrependimentos, apenas com a alegria de estar viva e com saúde e, o único desejo, é que o novo ano seja para mim, para todos os que me rodeiam e fazem parte do meu mundo, um ano com muita saúde porque o resto vem por acréscimo.
Feliz 2015 para todos!
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