domingo, 28 de março de 2010

RAMOS


Hoje é Domingo de Ramos.
Este é o raminho que eu preparei para hoje.
Festeja-se a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Daí darmos os "ramos" às madrinhas para elas nos darem o"folar".

sexta-feira, 26 de março de 2010

BIFES DE PERU

Não gosto muito de peru. É uma coisa que se come raríssimas vezes cá em casa e uma delas é no Natal, por pura tradição. Já sei que a carne é saudável, que se devia comer mais vezes do que as carnes vermelhas, blá,blá, blá, eu sei! Mas não gosto...
Desta vez por achar a fotografia da receita muito apelativa ou talvez por levar endro, resolvi abrir uma excepção e experimentar estes bifes. Realmente são excelentes e com tantos sabores nem se dá conta de que estamos a comer peru. Experimentem que vale a pena.


BIFES DE PERU COM ANCHOVAS, PEPINO DE CONSERVA E ENDRO

5 filetes de anchova
2 c.s.de azeite
3 bifes do peito de peru
2 c.s. de vermute
2 pepinos de conserva picados
2 c.s. de endro fresco picado

Fritam-se os filetes de anchova no azeite e vai-se mexendo até derreterem.
Fritam-se rapidamente os bifes, virando de um lado e do outro, retiram-se e reservam-se.
Junta-se o vermute, os pepinos picados e deixa-se ferver cerca de um minuto.
Verte-se o molho sobre os bifes e polvilha-se com o endro picado.

Simples, não é? Eu usei maiores quantidades, a lata das anchovas toda, mais uns bifinhos que os homens cá de casa comem bem, não fui sovina com o vermute nem com os pepinos.
A receita? Claro, ainda da Nigella.



quarta-feira, 24 de março de 2010

SALADA DE BATATA

As batatas novas fazem-me sempre lembrar dias quentes e pratos primaveris porque quase sempre são acompanhadas de legumes frescos dessa época.
Isto é uma maneira de falar porque com as estufas e a globalização, há sempre os mesmos legumes e frutas em qualquer época. Mas eu refiro-me aqueles produtos que sabem aquilo que são e não aos que são muito bonitos e perfeitos mas depois não sabem a nada!
Vai daí vi umas batatas novas, que têm que ser de estufa certamente, digo eu, que não percebo muito de agricultura e não resisti, comprei-as.
Isto o tempo anda tão chocho que a gente faz de tudo para se animar um pouco. Mesmo dar 1.99€ por 800gr de batatas. Escandaloso não é? Bom vejamos o lado positivo, um anti-depressivo era mais caro, verdade?
Pois foram estas batatas que transformei numa bela salada, tirada daquele livro da Nigella. Pois,pois, aquele... Digo-vos que gostei imenso e que vai ser repetido cá por casa muitas vezes, sobretudo quando eu já tiver as minhas próprias batatas novas cá fora.


SALADA DE BATATA QUENTE

batatas novas raspadas
4 cabolinhas finamente cortadas
1 c.s. de azeite de alho
8 fatias de bacon
1 c.s de mostarda em grão
1-2 c. de chá de vinagre branco

Cozem-se as batatas em água com sal, até estarem tenras.
Depois de cozidas, deitam-se numa taça e polvilham-se com as cebolinhas.
Aquece-se o azeite e cozinha-se o bacon até ficar estaladiço.
Desliga-se o lume e junta-se o vinagre e a mostarda, junta-se às batatas e mistura-se bem. Deixam-se ficar assim durante uma hora.

Claro, que eu fiz algumas alterações à receita. Substituí as fatias de bacon por cubinhos pequenos. Depois não usei cebolinha, o meu filho não aprecia muito. Em vez de azeite de alho, esborrachei dois dentes e estalei-os no azeite. Por fim não deitei o molho em cima das batatas , deitei sim as batatas no molho e salteei-as um pouco. Servi-as quentes sem esperar a tal hora. Foi deste resultado que gostei embora a receita da Nigella também deva ficar saborosa. Acompanhei com uns bifes de peru cuja receita segue em breve.

terça-feira, 23 de março de 2010

VAIDADE!


Ai quem me dera
Ser imperturbavelmente bela!
Namorar
Ou simplesmente admirar
A imagem num qualquer vidro espelhado...
E, por toda a eternidade,
Arrastar meus longos vestidos
De seda e brocado
Pelos jardins do Éden,
De um cristalino Palácio!

Às vezes a cidade surpreende-nos com imagens que nos inspiram. Aconteceu hoje comigo, quando já atrasada para uma reunião, no Palácio de Cristal, me senti obrigada a parar e registar o momento. As palavras foram-me surgindo depois em transe nostálgico.

segunda-feira, 22 de março de 2010

CROQUE MONSIEUR

Esta é uma receita francesa, antiga e bem conhecida de todos. Tão conhecida que cada cozinheiro tem a sua própria versão da mesma e, a cada passo, mostram-na na TV e editam-na em livros e revistas.

É ideal para comer num jantar light, daqueles em que estamos sós ou a dois e não apetece cozinhar. Também pode ser comida ao pequeno almoço ou ao lanche dependendo do apetite de cada um. Se for ao jantar acompanhem com uma boa salada, nas outras refeições não precisa de mais nada.

Comecem já a experimentá-la, a falar nela porque creio bem que nos tempos mais próximos vai ser o prato da moda.
É, é verdade!
Na comédia « Amar é complicado», com a Meryl Streep, ela a dado passo cozinha este prato, já tarde da noite, para o arquitecto que lhe vai aumentar a casa e futuro namorado, para desespero do ex-marido que espreita do jardim através da janela.
Estão a ver porque é que surge aqui esta receita? Pois é, fui ver o filme, matei-me a rir e resolvi cozinhar uma receita que já há uns bons anos não comia. Influência da Merryl. Só que eu fiz o prato para nós os três; eu, marido e filho. Sem comédia!


CROQUE MONSIEUR

6 fatias de pão ( usei de mistura centeio e trigo)
mostarda q.b.
6 fatias de fiambre
queijo ralado ( Gruyère, Emmental ou Cheddar)
1 pacote de natas (ou 80ml de leite)
2 ovos
sal e pimenta

Barrei as fatias de pão com mostarda, coloquei as fatias de fiambre no meio, tipo sanduíche.
Coloque-as num tabuleiro de ir ao forno.
Batem-se os ovos com as natas, temperam-se com o sal e a pimenta, vertem-se em cima das sanduiches. Tapa-se com película aderente e vão ao frigorífico enquanto absorvem o líquido.
Na altura de cozinhar, cobrem-se com queijo ralado e vão ao forno a 200º, durante 20 min.


Vão ver o filme se querem desanuviar e rir um bocado porque é uma comédia muito soft, depois
experimentem a receita light e têm um serão bem passado!

sexta-feira, 19 de março de 2010

PAI

Para o meu pai, que felizmente está melhor, quero deixar um beijo muito grande e desejar que eu possa continuar a beneficiar da sua companhia, por muitos anos e felizes.


imagem do google

A todos os pais do mundo, o meu marido incluído, desejo que sejam sempre amados e respeitados pelos seus filhos e que tenham um dia feliz.

segunda-feira, 15 de março de 2010

VOLTEI, VOLTEI...

Não é a música da cançoneta mas quase.
Já que estive tanto tempo ausente, hoje trago uma coisinha boa para adoçar a boca.
O nome não sei e a receita é daquelas que passam de boca em boca , quando se juntam mulheres que vão enumerando " esta e aquela, tão boas e rápidas", sem se saber muito bem a origem.
Boa é, rápida também e tem a vantagem de se poder preparar de véspera.


1 lata de pêssego
1 lata de ananás
2 pacotes de natas
1 embalagem de biscoitos de champanhe
açucar q.b

Batem-se as natas muito bem num chantilly quase sem açucar.
Partem-se as frutas em pedaços pequenos ( ou compram-se já cortadas).
Partem-se os biscoitos em pedcinhos, reservando alguns para esfarelar no fim.
Numa taça grande colocam-se os biscoitos partidos que se regam com o sumo das latas. Depois vão-se colocando alternadamente camadas de fruta, camada de natas, biscoitos, regam-se, assim sucessivamente...até acabar com uma camada de natas. Polvilha-se por cima com os biscoitos reservados, ralados. Tapa-se com papel filme e vai ao frigorífico de preferência de um dia para o outro para os bisoitos ficarem bem húmidos e as natas entranhadas.

Como vêem, é muito light, não engorda nada mas consola muito. Mais rápida de fazer do que de descrever, é boa em qualquer altura, sobretudo no tempo quente que esperemos venha depressa!

quinta-feira, 11 de março de 2010

ROTINA

Não,não se passa nada de especial comigo!
Está tudo absurdamente igual.
Há quem se estivesse já a perguntar por onde andaria eu, o que se passaria comigo ... Pois, nada.
Não tenho cozinhado pratos novos.
Não tenho nenhum trabalho novo.
Não me apetece acabar nenhum velho.
Não tenho nem ideia do que hei-de fazer apesar de namorar os tecidos e as lãs quase todos os dias, de folhear revistas a fio e cuscar por toda a net .
Está visto que é uma fase de "nãos".
Trabalho estupidamente, passo a vida em reuniões e de resto nada.
Estou numa fase de apatia, de hibernação, enroscada pelo sofá, à espera do calor, das flores, dos dias compridos......
À procura de inspiração.
Quero a Primaveeeeeeeeeeeraaa!