quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ROSETAS

Há quase uma semana que não escrevo nada. Até parece incrível! O facto é que este calor húmido tem dado comigo em doida. Derreto-me no trabalho, prendo o cabelo que pinga, abro as duas janelas do carro e acelero para entrar ar, como "montes" de salada porque não me apetece mais nada, estiraço-me pelos sofás da casa, espreito os blogs pela noite, no escritório de janelas escancaradas, sentada na corrente de ar.
É bom que esteja calor. É muito mais simpático termos este tempo em vez de inundações como em alguns países. Mas é tão díficil levantar e ir trabalhar quando apetece é ir dar uma volta, sentar numa esplanada e lamber um gelado!
Hoje pelo menos já esteve nublado, quase a ameaçar uma trovoada que não chegou a acontecer.
Apesar de ser uma acalorada, de adorar ver os outros com écharpes, pacheminas, cachecois e nunca os poder usar porque ando sempre esbaforida (e não me digam que é da idade porque sempre fui assim), comecei estas rosetas que hão-de fazer um cachecol para o Inverno.

São lindas, super fáceis é rápidas de fazer.
Vou levá-las para fazer neste fim de semana prolongado que se avizinha e pelo qual eu suspiro para poder dormir até ao meio-dia, no mínimo, todos os dias. Ehehehe, estou a exagerar mas não muito!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

CONFESSO!



Confesso, fui ver o filme «Os homens que odeiam as mulheres», hoje, em primeiríssima mão. Primeiríssima não, porque já houve a ante-estreia na passada quinta-feira, mas quase!

Adorei!

Normalmente fico sempre um pouco desiludida porque os filmes não são muito fieis aos livros, como é óbvio, porque são géneros diferentes com princípios distintos. Este, é até bastante fiel.
Tirando a primeira impressão, estranhíssima, de ser obrigada mesmo a prestar atenção às legendas, porque o filme é em sueco e eu, pelo menos, não percebo nada, rapidamente me abstraí. A segunda impressão que rapidamente superei foi o de me identificar com as personagens que eram um pouco diferentes do que eu as imaginei.

O filme está bem feito, consegue transmitir o espírito das pessoas, o mistério a desvendar e quer tenhamos ou não lido o livro deixamo-nos envolver pela história e passamos umas horas agradáveis.
Não perca, está, com certeza, num cinema perto de si!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

NEW BAG

Hoje trago-vos o meu último trabalho com uns tecidos que já vos tinha mostrado anteriormente e que até aparecem na foto em cima. Às vezes mostro-vos os tecidos, digo-vos o que vou fazer e depois não mostro o resultado final, umas vezes porque é segredo para um swap, outras vezes porque começo as coisas, aborreço-me delas e não as acabo, outras ainda porque simplesmente me esqueço de mostrar.
Este é um saco para meter o meu pc pequenino, poder andar com ele na carteira sem o arranhar nem ter que carregá-lo numa pasta só para ele, já que detesto andar com carteira, mais pasta, mais sacos, etc...



Sinceramente não segui nenhum modelo para este saco, ele foi crescendo a partir dos tecidos, consoante o que me parecia mais giro. Parece grande mas mede apenas 30 cm. Fiz-lhe um bolsinho, para meter a pen, que fecha com um velcro. Depois de ter acabado a parte exterior é que achei que devia bordar alguma coisa na parte de linho. Assim escolhi, para um dos lados um bordado da Cinderberry Stitches e para o outro lado, este que está em grande plano aqui em baixo, um bordado tirado da revista, Cotton Country Quilt.

E já que estava tudo a correr tão bem e a ficar tão giro, resolvi acabar o conjunto com um porta lápis pequeno e leve para meter também na carteira. Este tirei-o de um blog, há já um ou dois anos, guardei a foto e agora já não sei a quem dar os devidos créditos. É pena porque é tão bonito que bem merecia nomear a autora. Que me perdoe!



Resta dizer que sim ao vosso pensamento, a minha carteira é bem grande e cabe lá isto tudo e ainda sobra espaço para as coisa vulgares que todas as mulheres carregam nas carteiras e, às vezes, um livro também.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

PÃO DE LARANJA E COMINHOS

Ora eu agora não quero outra vida. É pão fresco e caseiro a toda a hora. Acabou-se o enguiço, já não é só pão bom de vez em quando, agora são todos bons graças ao tal livrinho que comprei.

Deixo-vos a receita de um pão bem diferente e saboroso, bom para comer só ou com galinha ou peixe. Eu reduzi um pouco ao açucar porque gosto pouco de pão doce e reduzi aos cominhos porque achei um exagero. O resultado foi muito bom. Dobrei as quantidades para fazer um pão grande. Deixo-vos a receita tal e qual vem no livro.


PÂO DE LARANJA E COMINHOS

120 ml de leite
60 ml de água
2 c.s de óleo vegetal
3 c.s de açucar
1 c.s de raspa de laranja
3/4 de c.de chá de cominhos em pó
1.c.de chá de sal
2 c.s.de farinha de milho
200ml de farinha de trigo
70 gr de farinha integral
1 1/2 c.de chá de fermento

Colocam-se todos os ingredientes por esta ordem no recipiente da MFP, regula-se para pão integral, com crosta média e já está.

É um pão muito perfumado e agradável. Ao que parece é muito usado no México, Médio Oriente, Ásia e Mediterrâneo. Experimentem!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

FEIRAS NOVAS

Estão a decorrer as feiras novas em Ponte de Lima, dia 19, 20 e 21. Quem quiser aproveitar tem que se despachar e ir hoje porque amanhã já não há!
Eu adoro feiras e mercados, como não me canso de repetir mas, por outro lado, detesto multidões e apertos. Todos os anos vou às feiras novas, então como faço?
Vou à tardinha quando já todos viram a feira e os desfiles, comeram as merendas, andaram km para a frente e para trás e estão de rastos. Eu calmamente vou até ao centro da vila, de carro, estaciono atrás da feira e, sem apertos nem dramas, vou vendo calmamente o que há para ver.
Acho esta feira muito especial, marca a rentrée. Chamam-lhe a feira das "tias". Ainda não percebi se é a feira das "tias" porque é a altura de elas fecharem as casas de campo e as quintas e voltarem à cidade, ou se é das tias porque iminentemente agrícola com gado e produtos hortícolas é onde podemos encontrar a " ti Maria" ou o " ti Jaquim". O que é certo é que é uma feira muito democrática, onde podemos encontrar toda a gente, de todos os estratos sociais, a debaterem-se pelo mesmo artigo. E depois Ponte de Lima é sempre linda!
Deixo-vos algumas imagens.



quarta-feira, 16 de setembro de 2009

GELADO DE NATAS E MARSALA

O tempo está a mudar mas enquanto muda e não muda, vai um geladinho?


GELADO DE NATAS E MARSALA

4 ovos
50gr de açucar
200gr de natas
1 c.chá de baunilha moída ( usei líquida)
1/2 c.chá de raspa de casca de lima
1/2 c.chá de sumo de lima
6cl de Marsala ( não usei)

Separei as gemas das claras.
Bati as gemas com o açucar até fazer espuma.
Aqueci metade das natas com a baunilha sem ferver.
Adicionei as natas à massa dos ovos, juntei o sumo, a casca da lima e o Marsala(não usei).
Bati o rest das natas e juntei-as ao preparado anterior.
Por fim bati as claras em castelo e envolvi levemente.
Deitei tudo na máquina dos gelados e esperei o tempo necessário até ficar pronto.

Se não tem máquina de gelados leve ao congelador por 7 horas, mexendo de quando em quando.


Huuuuuuuuuuuuum uma delícia!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A SNEAK PEEK!

Há um velho ditado popular que diz « Candeia que vai na frente alumia duas vezes»!
E que é que eu ando a alumiar? Nada!
Quero eu dizer com isto que nunca é cedo demais para se começar a preparar o Natal. Já disse várias vezes que o Natal é quando uma "mulher" quiser.
Comecei a bordar estes bocados de linho porque são muito giros, facilmente transportáveis e vão ser muito úteis para as prendas, perdão " pesentes", que vou dar.
Os desenhos são da Lynette Anderson e da Marg !


A propósito, nove fabulosas designers australianas, juntaram-se num novo blog, prometem mostrar-nos coisas lindas e, ainda, oferecerem-nos modelos grátis. Aproveitem e espreitem o novo blog - Among the Gum Tree - ou, quem sabe, o de cada uma delas!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

PÃO DE ERVAS ITALIANO

Lembram-se do livrinho que comprei na FNAC, « Guia de receitas para apreciadores de Pães e Bolos» ?
Comprei-o porque gosto imenso de pães caseiros, diferentes, com ingredientes variados e, até agora não me têm saído grande coisa, com a excepção de um ou outro.
Claro que estão aí a dizer, « Caseiro? Mas tu não usas o MFP?» - Pronto, está bem, semi-caseiro...ou como diz o meu marido, quando no restaurante eu pergunto se a mousse é caseira, é caseira porque foi feita em casa, directamente do pacote!
Voltando ao que interessa, depois de folhear o livro de trás para a frente e da frente para trás, lá escolhi a receita com que o havia de estrear. Acertei de tal maneira que já estava a fazê-lo quando descobri que se tinham esquecido, por lapso, de mencionar a quantidade de farinha. Olha a minha sorte! Assim, a olhómetro, calculei que devia ser mais ou menos a quantidade da receita ao lado e depois inventei.
O resultado foi muito bom. Ora olhem lá para o aspecto já que não podem saborear!


PÃO DE ERVAS ITALIANO

2 c.s de azeite
1 dente de alho esmagado
1 c. de chá de mangericão seco (usei fresco)
1/2 c. de chá de orégãos secos
1/2 c. de chá de tomilho seco (usei fresco)
1/2 c. de chá de alecrim seco (usei fresco)
120 ml de água
60 ml de leite
1 c. de chá de açucar
1 c. de chá de sal
1 1/2 c. de chá de fermento
Usei 320 gr de farinha de trigo mais 3 c.s. de farinha de milho

Aqueci o azeite numa frigideira, juntei o alho e as ervas e salteei por 2 min. sem deixar queimar o alho.
Depois deitei na MFP, primeiro os líquidos e depois os sólidos e regulei-a para "pão branco com crosta média".


Dá um pão pequeno por isso aconselho a dobrarem as quantidades para ficarem com um pão de 1 Kg porque vale a pena.
É muito saboroso para comer simples ou para ser usado numas belas sandes de carne assada ou queijo.

domingo, 13 de setembro de 2009

RED BULL AIR RACE


A minha cidade é linda, linda sobretudo quando se enche de gente e deslumbra todos com céus azuis, casarios em cascata, o Douro sereno beijando as margens ali tão perto e os lampiões a aparecer mesmo onde não se conta.
Hoje foi dia de corrida de aviões, as margens foram estreitas para conter tanta gente, o sol queimou-nos apesar dos protectores e chapéus improvisados. Foi um dia bem passado!


Primeiro as velharias do tempo da 1ª guerra, logo seguidas de um comercial da Sata que voou baixinho, quase ali à mão, coisa estranha!

Depois os azes, em perícia e velocidade, tentando ganhar milionésimos de segundo!


Estão a ver os lampiões onde menos se esperam?

E por fim as glórias a jacto.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A RAINHA NO PALÁCIO DAS CORRENTES DE AR

Hoje acabei de ler as últimas 200 páginas do livro de Stieg Larsson, « A rainha no palácio das correntes de ar ».

Realmente é pena que a obra que ele programou para se desenvolver em 10 volumes se tenha resumido apenas a 3 . Sei que estreia no próximo dia 24 de Setembro, o filme sobre o 1º volume, curiosamente realizado na Europa e não nos Estados Unidos, que costumam ter " olho" para estes guiões bombásticos. Estou convencida que este filme e os outros que inevitavelmente se seguirão, serão um êxito de bilheteira.


Aconselho, contudo, a que leiam primeiro os livros porque são espectaculares e nem de longe capazes de serem substituídos seja por que filme for! É tão poderosa a escrita de Larsson que imaginamos as nossas próprias personagens, metemo-nos nas suas peles, sofremos, angustiamo-nos, vibramos e simpatizamos com elas de tal modo que não conseguimos deixar de viver suspensos das suas aventuras e devoramos página atrás de página, na ânsia de resolver os mistérios e acalmar as nossas dúvidas. São personagens estranhas, com características invulgares e muitas vezes no limiar da marginalidade, o anti-heroi que tem uma boa explicação para ser assim e que capta a nossa simpatia. E, a cada novo livro, surgem mais personagens, exóticas ou não, que se encadeiam na vida uma das outras.

A intriga de Larsson é fascinante e as aventuras sucedem-se interruptamente, com rapidez, interligando pessoas e acontecimentos que, espantosamente, conseguimos acompanhar dada a lucidez e clareza da escrita. Na verdade cada capítulo está datado fazendo-nos acompanhar os acontecimentos cronologicamente e mesmo em cada capítulo há separação de assuntos e factos, dando-nos uma perspectiva do que está a acontecer simultaneamente em diversas frentes.

Toda a obra de Larsson gira em torno dos homens que oprimem as mulheres, as agridem, as subjugam numa prepotência absurda e que, por se julgarem impunes, abusam do seu poder. É por isso que nos sabe melhor vê-los castigados no final. Lisbeth Salander é vítima do pai, do psiquiatra que a acompanha quando é ainda menor, do tutor, do estado sueco, do irmão. A mãe dela, vítima de Zalachenko. Erika Berger, vítima do seu novo colega de trabalho. Harriet Vangler, vítima do seu pai e irmão e tantas mulheres jovens e menos jovens apanhadas na rede de tráfico de mulheres de leste, que podiam ser de outro lado qualquer, obrigadas a prostituirem-se, privadas da sua liberdade e exploradas até por homens da própria polícia. A história é ficção mas está tão bem documentada, tão bem orquestrada, tão actual que é verosímil e empolgante.

Neste 3º volume há homicídios e a procura desenfreada do seu presumível autor, Lisbeth . Cruxificada pelos midia que não sabem nada dela a não ser o que a polícia deixa escapar, propositadamente, sobre a sua vida e que a descrevem como uma lésbica satânica, ela é a única que descobre o que verdadeiramente se passou e tenta resolver a situação. Lisbeth acaba entre a vida e a morte depois de ter levado 3 tiros e ter sido enterrada viva ( não digo por quem). Quando pensamos que tudo está terminado para ela, num milagre de resistência, consegue libertar-se e, ajudada pelo amigo que sempre a compreendeu e nunca a abandonou, Mikael Blomkvist, é levada para um hospital e salva. Não vou contar mais nada para não estragar as emoções. Mas a partir daqui é a recuperação de Lisbeth, a tentativa dos seus verdadeiros amigos provarem a sua inocência ao mesmo tempo que tentam pôr a claro, com provas irrefutáveis, toda a trama que acompanhou a vida de Lisbeth, o envolvimento de uma secção especial da Säpo, tornando-a no erro mais montruoso da justiça e da polícia sueca.

Não percam, leiam mesmo esta trilogia e vão ver que não se arrependem. Não é só um devaneio meu, há uma verdadeira febre Millennium por todo o mundo, uma verdadeira legião de fãs viciados nesta saga tão bem escrita.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

COMPOTA DE AMORAS

Não podia deixar de escrever qualquer coisinha numa data tão gira com esta 09/09/09, só é pena que não seja às 9 horas mas não pôde ser!
Não tenho na minha quinta amoras. É uma falha, talvez, mas não tenho nem amoras de árvore nem de silva, nem mesmo nas redondezas as há . Mas o meu pai regressou de férias, lá de Trás-os-Montes e trouxe-me 2Kg delas que colheu ele próprio. Amoroso o meu pai, trouxe os braços todos arranhadinhos de andar empoleirado a apanhá-las nas silvas.

Vai daí tive que fazer doce de amoras para que não se estragassem. Ficou óptimo, deixei o açucar ganhar bastante ponto para que se conserve muito tempo, já que a quantidade que rendeu é grande.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

VIDA

A esta hora devem estar muito admirados a pensar o que andarei eu a fazer que nunca mais dei notícias, (que pretensiosa, ehehehe).
A verdade é que Setembro entrou trazendo com ele o recomeço do trabalho, as rotinas que é preciso voltar a implementar ( custa tanto levantar cedo outra vez), o organismo que teima em executar as tarefas em câmara lenta, programar, reunir, abastecer a casa, etc,etc, etc...Todas nós sabemos como é!

Mas claro que não tenho feito só isso. Participo em dois Swaps e tenho portanto que executar alguma coisa para as minhas parceiras. Como é segredo e surpresa o que vou oferecer, só posso mostrar umas espreitadelas para os trabalhos que já estão prontos, não vá alguma delas fazer uma visitinha aqui ao blog e lá se ia a surpresa.


Para além disso, continuo às voltas com o terceiro volume da saga Millennium, completamente vidrada no que acontecerá a Lisbeth Salander que está numa cama de hospital desde o príncipio, com um tiro na cabeça e com metada da Suécia em revolução e convulsão para resolver o problema dela. Tão entusiasmada que me apetece ir a correr tirar um curso de informática acelerado para me tornar uma hacker famosa como ela, ehehe.
Claro que já cheguei aquela fase em que, com medo de acabar o livro e perder esta emoção e encantamento da história, abrandei o ritmo de leitura, pego-lhe aos pouquinhos para saborear bem. Também, já não estou em férias para lhe pegar com fúria como aos dois primeiros mas a verdade é que é mesmo para o fazer render. Depois conto-vos a história.


Hoje comprei este livrinho na FNAC. Depois de ponderar que não podia comprar todos os que me apeteciam, não resisti a este. É que estou mesmo a precisar de apurar a técnica de fazer pão e dar mais uso à minha MFP. E .... tenho que me atirar para o chão mesmo se me quiser pôr à altura dos pães que vou vendo aí pelos blogs, sobretudo de certos pãezinhos, de uma certa menina que é uma padeira afamada e cobiçada, de seu nome Ameixa Maria!