Tenho uma amiga que diz que no tempo da tomateira não há ruim cozinheira.
Eu continuo a consumir doses industriais de tomates, usando-os em tudo, para ver se dou gasto à produção da horta.
Quando era pequena e iamos de férias para Trás-os-Montes, a minha mãe fazia-me tigelas enormes de tomate esmagado para o lanche. Eram tomates corados, honestos, saborosos. Dizia que tinham vitaminas e que me faziam bem. Eu até gostava mas, lá para o fim da dose, começava a enjoar-me e no fim do Verão já nem podia ver tomates à frente.
Cresci e, durante uns anos, andei zangada com os tomates.
Talvez, também, porque deixaram de ter o sabor verdadeiro a tomate. Hoje, totalmente reconciliada com a espécie, como-os desde o pequeno almoço até à ceia. Há lá melhor do que um tomate recém colhido, lavado, rachado em gomos e temperado apenas com sal?
Fecho os olhos e sinto-me transportada outra vez à infância, de bibe às cores e chapéu de palha, sob a luminosidade estonteante do Verão transmontano, correndo pelo pó dos caminhos, na plenitude dos meus dias .
Bom e deixo-vos mais um congro estufado, desta vez com a particularidade de lhe ter acrescentado uns raminhos de estragão que lhe deram um excelente paladar.
CONGRO COM TOMATE E ESTRAGÃO
Estalei uma cebola e 2 dentes de alho num fundo de azeite. Acrescentei dois bons tomates pelados, mexi, acamei o peixe e temperei com sal, malagueta,louro, raminhos de estragão e uns borrifos de vinho branco.Deixei apurar de tacho tapado. No fim polvilhei com salsa e servi com batata cozida.
E, claro, uma salada de tomate e cebola.
Eu continuo a consumir doses industriais de tomates, usando-os em tudo, para ver se dou gasto à produção da horta.
Quando era pequena e iamos de férias para Trás-os-Montes, a minha mãe fazia-me tigelas enormes de tomate esmagado para o lanche. Eram tomates corados, honestos, saborosos. Dizia que tinham vitaminas e que me faziam bem. Eu até gostava mas, lá para o fim da dose, começava a enjoar-me e no fim do Verão já nem podia ver tomates à frente.
Cresci e, durante uns anos, andei zangada com os tomates.
Talvez, também, porque deixaram de ter o sabor verdadeiro a tomate. Hoje, totalmente reconciliada com a espécie, como-os desde o pequeno almoço até à ceia. Há lá melhor do que um tomate recém colhido, lavado, rachado em gomos e temperado apenas com sal?
Fecho os olhos e sinto-me transportada outra vez à infância, de bibe às cores e chapéu de palha, sob a luminosidade estonteante do Verão transmontano, correndo pelo pó dos caminhos, na plenitude dos meus dias .
Bom e deixo-vos mais um congro estufado, desta vez com a particularidade de lhe ter acrescentado uns raminhos de estragão que lhe deram um excelente paladar.
CONGRO COM TOMATE E ESTRAGÃO
Estalei uma cebola e 2 dentes de alho num fundo de azeite. Acrescentei dois bons tomates pelados, mexi, acamei o peixe e temperei com sal, malagueta,louro, raminhos de estragão e uns borrifos de vinho branco.Deixei apurar de tacho tapado. No fim polvilhei com salsa e servi com batata cozida.
E, claro, uma salada de tomate e cebola.
3 comentários:
Eu gosto de tomates mas como nunca tive tomateiros nunca cheguei a enjoar :) Os caseiros têm um sabor completamente diferente. Adoro congro mas só costumo comer cozido, especialmente a cabeça :) Assim parece óptimo!
Também aprecio, especialmente os que cultivamos, mas não deixo de lado um fio de azeite e oregãos. O doce/compota de tomate também tem por cá adeptos!
Noémia,
eu amo tomate e costumo dizer que se o mundo acabasse hoje e eu só pudesse salvar três espécies uma seria o tomate. Eu adoraria poder cultiva-los em casa mas aqui só em estufa e não temos estufa em casa. Os tomates da Noruega são todos de estufa e não tem sabor algum, um horror. Compro sempre uns espanhóis que aqui chegam lindos e perfumados.
Mas por que não congelas os teus tomatinhos, aferventados, depois pelados (sem pele), coloca em potes e congela. Eles resistem super bem e depois você pode usar em que tudo o quiser...
Bj,
C.
Enviar um comentário