Este ano tinha prometido a mim mesma que não ia fazer compotas.
Depois da azáfama do ano passado, em que fiz compota e chutneys, de quase tudo quanto a horta e o pomar produziram, e de não se ter comido praticamente nada, olhei para os frasquinhos alinhados no cimo do armário e disse para mim mesma:
« Ná, é tempo perdido, açúcar e gás desperdiçado e cansas-te para nada. Não há compotas enquanto não se comerem estas!».
Mas o que é certo é que o apelo das abóboras tão laranjinhas em cima do telhado não me deixava sossegada..
E depois, uma amiga minha ofereceu-me nos anos uma abóbora lindíssima, em faiança de Bordallo Pinheiro, e disse-me que era para guardar as minhas compotas.
Pronto!
Este fim de semana não resisti e lá estive eu de volta do tacho com a compota de abóbora.
Esta, está tão fresquinha e tão bem acomodada que tenho a certeza de que não vai sobrar nada, não acham?