quarta-feira, 27 de novembro de 2013

FRUTA

Enquanto espero pela época das laranjas, que este ano custam a amadurecer, as árvores exóticas lá da quinta enchem-se de frutos maduros.



Como não estão muito à vista, fiquei surpreendida quando as encontrei carregadas de frutos.
Os araçás estão mesmo madurinhos e saborosos e as feijoas que são mais ácidas e perfumadas, também.


Acompanhadas das romãs que ficaram nas árvores e que, agora, rachadas, parecem sorrir para a fotografia, fazem um belo arranjo e salada de fruta.


Quem disse que no Inverno não há fruta?....

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ARROZ DE FAISÃO

Não, não fui eu que o cozinhei mas bem que podia ter sido.
Este foi comido no "Tiro no Prato", um restaurante muito simpático e típico, dedicado à caça.
Aqui temos o tacho do arroz bem malandrinho, acabado de chegar à mesa.


E estava bom de verdade.
Tão bom que, nós dois e mais um casal amigo, metodicamente, demos cabo do conteúdo.
Eis o que sobrou ...


Foi tudo regado com um bom verde de pintar os "beiços" e terminamos com um leite creme, do qual não existem fotos, que estava absolutamente de chorar por mais.


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

CONFORTO

Ah, comidinha de consolo! 
Tão portuguesa e própria para este tempinho fresco! 
Receita não há, toda a gente sabe fazer um arroz malandrinho de grelos e as morcelas são da Beira Alta, caseiras, daquelas bem grossas e grandes, cheias de sabor. 
Há lá melhor?


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

PAISAGENS

Tal como o Saint-Exupéry desenhava vezes sem conta a mesma paisagem onde caiu o Principezinho, eu não me canso de fotografar esta mesma,que adoro e para a qual olho todos os dias sem me cansar!




Para ouvir com esta música.......

terça-feira, 19 de novembro de 2013

CONTAGEM DECRESCENTE

É oficial.
Com a montagem desta árvore recém adquirida, inaugurei a época de natal lá na quinta.


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O ANJO

Passo por ele todos os dias e não resisto à paisagem...


« A estátua do Anjo de Sobreiras brilhou subitamente na noite fria. A luz branca que saiu do seu interior por poros que nunca se tinham pressentido, iluminou os passeios, as casas e os rios. Até o mar, mais ao longe. Uma luz fortíssima que fez desaparecer o vulto de onde provinha.
Contudo, ninguém das casas vizinhas se chegou às janelas ou os pescadores que estavam a entrar na barra depois da faina no mar, desviaram os olhos para o inesperado farol. Nem quem seguia de automóvel, a caminho de casa depois de uma noite de copos, ou os namorados que mais adiante confessariam a sua paixão junto às palmeiras do Passeio Alegre, ninguém se apercebeu da luz intensíssima que lhes devia ter iluminado o caminho. Assim tinha sido determinado. Ninguém viu. O milagre deu-se invisível, ao contrário do que acontecia normalmente. Os milagres eram sempre para serem vistos e comentados.
O Anjo começou então a mexer, as mãos caindo ao longo do corpo, o cabelo antes gelado, revolto agora com o vento que se fez sentir, a cabeça erguida e altiva rodando, os olhos vendo o mar a querer entrar no rio. E assim ficou o Anjo por momentos, o metal duro tornando-se lentamente matéria etérea.
Levantou-se, então, aquele que ali tinha permanecido de joelhos por muitos anos, e contemplou a escuridão do céu, as estrelas lá em cima, as casa pequeninas mais adiante. O seu vulto, quatro metros bem medidos, ergueu-se sobre as copas das árvores como um gigante, as suas asas em repouso, ainda mais altas que a sua cabeça. Desceu a seguir, do seu pedestal de pedra, e deu três passos até à beira do cais, três passos que fizeram estremecer o chão. Depois o seu vulto de luz ergueu-se e, pairando em cima do rio, suavemente, deixou-se cair até desaparecer, uma massa de luz afundando-se lentamente nas águas.
“Roubaram o anjo, o anjo já não está lá. Ladrões, ladrões. Isto está uma desgraça, roubam tudo, estragam tudo. Eu até rezava aquele anjinho, tão lindo que era, uma pena”. Ninguém soube explicar o que tinha acontecido à estátua. Muitos lamentaram, que aquele era o seu sítio favorito em toda a marginal do Douro, o local de muitos amores começados e muitos amores desatados. Um lugar mágico, diziam as mulheres da zona. “ Íamos lá, olhávamos para aquela carinha e vínhamos muito melhor para casa”.
A cidade nunca se viria a conformar com a perda da estátua. Anos depois uma réplica seria ali colocada naquela curva do rio, a partir de uma cópia em gesso que existia numa casa nobre da Foz, oferta da artista que idealizara o anjo a uns amigos queridos. Disseram depois os jornais que aquele novo anjo não tinha o fulgor do outro. Mas a devoção continuou.»


Este é o capitulo 11, um dos últimos, do livro Bianca e o Dragão de Beatriz Pacheco Pereira, ed.2006, com 18 ilustrações de Agostinho Santos,que considero verdadeiramente delicioso e que aconselho toda a gente a ler , sobretudo para quem adora o Porto, local onde decorre a acção . Na contra capa diz:
O Porto como cenário, uma Estátua na marginal do rio Douro, Anjos que visitam a cidade, um Dragão que violenta e destrói, uma casa na Rua da Restauração, uma Mulher, um Homem. As forças contraditórias da nossa Humanidade. A Vida, a Morte. E Deus que vigia e se diverte. Uma história tirada do Fantástico e da Imaginação.

domingo, 10 de novembro de 2013

ANOITECER

Castanhas, fogueira e frio, perto da Serra da Estrela, em casa de amigos para festejar o S. Martinho.





quarta-feira, 6 de novembro de 2013

PLEASURE

E o corre-corre continua...
Hoje almoço, lanche e jantar às 5 da tarde. Três em um!
Até que é uma boa ideia em tempo de crise.
O que vale é que isto não acontece muitas vezes. Nem imaginam o prazer que me deu confeccionar este prato rápido mas tão saboroso. 
Com a fome que tinha soube melhor que um banquete. Esta, para mim, é a tal comida de conforto.


A receita é simples: tudo o que está à mão. Pode ser assim ou podemos mudar os ingredientes que fica sempre bem.
Bacon salteado num pouco de azeite, juntar cogumelos frescos laminados, pimento vermelho aos pedacinhos, curgete aos cubos, sementes de sésamo, sal, pimenta. Depois de estarem cozinhados sem ser em demasia, juntar natas, envolver.
Adiciona-se tagliatelle fresco que entretanto cozeu (al dente) em água, sal e umas gotas de azeite.
Polvilhar com muito queijo ralado.
Huuuuuuuuuummmmmmmmm!  Valeu a pena esperar!

sábado, 2 de novembro de 2013

ANOTHER WINDY AND RAINY DAY


E em vez de ficar em casa enrolada no quentinho do sofá, a gozar das tais coisas simples da vida,...
...um chá de menta bem quente e doce, o cão enrolado na almofada,o tricot a deslizar nas mãos...
 lá vou eu, enfrentar os elementos, num corre corre descabelado e encharcada, só porque nos tiraram o feriado e temos que ir hoje ao cemitério!