Uma amiga emprestou-me o livro do chefe Hélio Loureiro, seu amigo pessoal e a quem fui apresentada há uns tempos num jantar da Confraria das Tripas. O livro tem o título sugestivo de « O cozinheiro de D. João VI ». No meio do enredo surgem receitas de comida bem tradicional portuguesa que nos dão logo vontade de correr para a cozinha. Comecei a lê-lo no sábado, enrolada ainda no calor da minha cama e ao jantar já estava a experimentar a primeira receita.
ROJÕES
800gr de perna de porco
3 dl de vinho verde branco
40 gr de banha
2 dentes de alho / 2 folhas de louro
sal e pimenta
20 castanhas assadas (eu usei congeladas)
100gr de fígado de porco ( ninguém gosta, não usei)
100gr de sangue cozido
1 maçã
Corta-se a carne aos cubos e leva-se a marinar durante duas horas com o vinho,os alhos esmagados,o sal,pimenta e louro.
Leva-se ao lume e deixa-se cozer em lume forte até o vinho evaporar.
Junta-se a banha e em lume brando deixam-se cozer os rojões até alourarem bem.
Retira-se um pouco desta gordura e frita-se o sangue e o figado, cortados em fatias.
Juntam-se as castanhas assadas depois de descascadas.
Serve-se tudo acompanhado de batatas louras e gomos de maçã salteados em manteiga.
Como não podia deixar de ser cozinhar é muitas das vezes recriar e eu não resisti a acrescentar uns grelos salteados em azeite e alho a que acrescentei uns pózinhos de farinha,antes de desligar. As batatas cortei-as aos cubos, e alourei-as no forno com um fio de azeite, sal e alho esmagado.
Como este prato é comido pelo tal cozinheiro, quando chega à sua casa, no Minho, depois da morte do rei, e, como não era esperado, serviram-lhe o que havia. Eu não resisti à descrição « Em cima do tabuleiro um prato de porcelana francesa e uns rojões dourados, untuosos, um aroma a pingue fresco e folha de louro; umas fatias de broa colocadas por debaixo da carne, ganhavam a gordura que escorria. »
Assim coloquei uma boa fatia de broa por baixo dos rojões e digo-vos, estava tudo muitíssimo bom e é um prato para repetir!
Leva-se ao lume e deixa-se cozer em lume forte até o vinho evaporar.
Junta-se a banha e em lume brando deixam-se cozer os rojões até alourarem bem.
Retira-se um pouco desta gordura e frita-se o sangue e o figado, cortados em fatias.
Juntam-se as castanhas assadas depois de descascadas.
Serve-se tudo acompanhado de batatas louras e gomos de maçã salteados em manteiga.
Como não podia deixar de ser cozinhar é muitas das vezes recriar e eu não resisti a acrescentar uns grelos salteados em azeite e alho a que acrescentei uns pózinhos de farinha,antes de desligar. As batatas cortei-as aos cubos, e alourei-as no forno com um fio de azeite, sal e alho esmagado.
Como este prato é comido pelo tal cozinheiro, quando chega à sua casa, no Minho, depois da morte do rei, e, como não era esperado, serviram-lhe o que havia. Eu não resisti à descrição « Em cima do tabuleiro um prato de porcelana francesa e uns rojões dourados, untuosos, um aroma a pingue fresco e folha de louro; umas fatias de broa colocadas por debaixo da carne, ganhavam a gordura que escorria. »
Assim coloquei uma boa fatia de broa por baixo dos rojões e digo-vos, estava tudo muitíssimo bom e é um prato para repetir!
3 comentários:
Eu tenho esse livro e li-o num instante :) Os grelos são a minha perdição!
De abrir o apetite!
Apesar de ser um prato vulgar,os rojões deste modo até ficam mais saborosos e requintados!Provem meninas!
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