domingo, 23 de setembro de 2012

DA LITERATURA E DO OUTONO...

O Outono fez questão de entrar forte e feio, carregado de tudo a que tem direito: chuva, vento, raios e trovões para que não nos esquecessemos de que a estação mudou, que o Verão já era, e que o bom mesmo é desligar as ventoinhas lá no trabalho, deixar a molenguice provocada pelo calor e trabalhar a sério, esquecer as esplanadas, o sol, os passeios à beira-mar e os banhos.
O clima de férias acabou!
Eu até gosto bastante do Outono, é a minha estação do ano preferida, mas este ano não sei o que me deu, senti-me uma "Summer girl" em pleno.
E mesmo antes do vendaval começar, ainda gozei uma tarde de sol com a minha filhota, que me soube muito bem, a ouvir  histórias de cordel, nos jardins do Palácio.



Os contadores de histórias fascinam-me, não sei bem se pela sua capacidade espantosa de decorar aqueles textos e os debitarem sem se enganarem, ou se pela sua capacidade de prenderem a multidão que os escuta, com a sua entoação e mudança de vozes. Gosto e pronto!
Não sou tão velha assim (ou serei?) e lembro-me ainda de venderem folhetos, na rua, de literatura de cordel, seria a 5 tostões? Era literatura de gosto bem popular acessível a todas as bolsas.
Foi por isso que fui ao Palácio.

Thomas Bakk, o Senhor dos Cordéis, ia contar histórias para miúdos e graúdos e eu adoro ouvi-lo. De facto não saí defraudada nas minhas expectativas e ainda dei umas boas risadas.


Enquanto se juntava gente e se afinavam microfones fui à Biblioteca Almeida Garrett ver novamente a exposição de livros miniatura. Espantoso como em meia dúzia de mesas se mostram perto de 600 livros, minúsculos, lindíssimos, curiosos, antigos. A não perder!




Deixo aqui um excerto de uma história, que encontrei no Youtube, mas Thomas ao vivo ainda é melhor.

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