Todos os anos publico uma foto minha, antiga, no dia dos meus anos.
Hoje não é excepção à regra.
Aqui estou eu, já na casa dos 30, com Veneza, a minha cidade favorita, como pano de fundo.
E o tempo que voa e passa por nós faz-me vir à memória um poema de Ary dos Santos:
Para um tempo que fica
Doendo por dentro
E passa por fora
Para o tempo do vento
Que é o contratempo
Da nossa demora
Passam dias e noites
Os meses...os anos
O segundo e a hora
E ao tempo presente
É que a gente pergunta
E agora...e agora?
............................
Ai...o tempo constante
Que a cada instante
Nos passa por fora
Este tempo candente
Que é como um cometa
Com laivos de aurora
É o tempo de hoje
É o tempo de ontem
É o tempo de outrora
Mas o tempo da gente
É o tempo presente
É agora...é agora
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