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sexta-feira, 8 de maio de 2009

PUBLIC MARKET

Uma das coisas que desde sempre adoro fazer, é visitar mercados. Não me lembro de viagem nenhuma que tenha feito, que não fosse ao mercado, feira ou coisa no género, lá do sítio. Acho que a cultura de um povo, a sua maneira de estar e viver, passa pela comida, pelos produtos alimentares que consome e pela forma como os apresenta!
Assim sendo, não poderia deixar de ir ver um dos sítios mais emblemáticos da cidade de Seattle, o Public Market.
Desde manhã cedo até às 18h, este mercado pulula de gente que vende, de gente que compra e de turistas que fotografam. É impossível deixar de o fazer. Situado no downtown, perto do mar, além dos produtos usuais de qualquer mercado ainda apresenta uma série de lojinhas alternativas de artesanato, produtos naturais, arte e vidro.Depois o verdadeiro espectáculo é a forma como tudo é apresentado com gosto. Cliquem para aumentar e apreciem!






Os ramos de flores apresentam cores maravilhosas e tão bem combinadas que dá vontade de os comprar todos!






Os legumes e as frutas parecem soldadinhos alinhados na parada, meticulosamente arrumados, esplendorosos no seu colorido e variedade. Até as ervilhas de grão estão arrumadinhas. Olhem só para a variedade de cogumelos e , pasmem, ao lado direito trufas frescas ... no mercado!






Palavras para quê ? Pastas de todos os feitios, mariscos de fazer crescer água na boca, maçãs com todo o tipo de coberturas e o peixe fresquinho, que numa cena já retratada em vários filmes,depois de escolhido pelo cliente, voa das mãos do empregado, atirado para o colega atrás do balcão, acompanhado de sonoro grito, para ser pesado e cortado, prontinho a cozinhar e um batalhão de turistas de máquina na mão a fotografarem ( eu também).
Numa das pontas do mercado fica um largo, com dois altos totens, uma paisagem maravilhosa ( olhem as montanhas nevadas ao fundo), onde toda a gente descontrai, come, descansa e apanha sol.






Numa rua mais à frente descobri uma casa de chás.Foi uma das experiências mais saborosas da visita à zona do mercado. Dois simpáticos chineses indicaram-nos umas cadeiras para nos sentarmos e, num ritual do chá que só tinha visto em filme, foram fazendo e dando-nos a provar numas tacinhas, uma variedade enorme, consoante aquilo que iamos ou não gostando: ginseng, flôr de rosas, jasmim, verde; estes são os que eu aprendi, os outros passaram-me ao lado mas eram deliciosos e como estava calor souberam muito bem. Ao mesmo tempo iam dizendo as propriedades de cada um e como se devia fazer. O que está no copo alto é uma bola de chá que depois de escaldada e coberta segunda vez com água a ferver, abre e larga aquela flôr em forma de fita que sobe rapidamente. Comprei uma data de chás e eles ofereceram-me uma destas bolas.
E para terminar esta longa postagem...



Outra das minhas paixões são os trapinhos, como o nome do blog indica. Por isso não podia deixar de visitar uma casa de patchwork e quilting já que estava na terra deles. Imaginam-me , não?... Parecia um gato numa peixaria. Andava encantada! Pudesse eu, e trazia um carregamento de tudo, ehehehe!