quarta-feira, 23 de abril de 2008

CHICAGO!

Uma coisa que me impressionou na cidade foi o facto de em cada canto e esquina, praceta ou jardim haver uma estátua, uma qualquer manifestação de arte, grande ou pequena. Dão leveza ao espírito, boa disposição e ânimo, numa cidade enorme como ela é, opressora como pode ser para quem lá vive muito tempo, é a companhia que quebra a frieza da solidão.



O Flamingo



Um Passeio no parque



A Família



Cavalo de Picasso



As quatro estações de Chagal



Já não me lembro do nome

E depois esta que de longe é a minha preferida. Fiquei tempos imensos perdida a olhar para esta estátua. Qualquer coisa dentro de mim saltava, derretia, sentia ecos que já nem me lembrava de existirem...apeteceu-me agarrar na mão do último menino e rir, só por rir ... inconsequentemente...e ir na roda...na busca da imponderabilidade e inocência!




Mas a perfeição não existe e se a arte está em cada canto ou praceta também os relógios estão.
Primeiro reparei neles, depois admirei-os por fim fiquei escandalizada com a profusão.Toda o edifício que se preze tem um relógio na sua esquina, de preferência nas quatro esquinas.
Aquilo de que mais gosto é que me renda o tempo, senti-lo passar sem pressas e ele durar...durar!Nas férias tiro o relógio para poder ter liberdade.Veio-me logo à ideia « Time » dos Pink Floyd...
Será que foi por uma questão social e puseram-nos a pensar nos menos favorecidos que não possuiam um relógio de bolso, numa política de «horas para todos»?Será que foi uma questão económica do "tempo é dinheiro"»? O que é certo é que todos aqueles relógios dão uma sensação de urgência tal que o "nine to five" parece gritado por todos eles e espartilhando a vida de brancos, negros e asiáticos!