quinta-feira, 23 de abril de 2009

"CURVAS"


Minhas amigas deixo-vos esta imagem para consolarem os olhinhos enquanto eu vou "ali" dar uma voltinha. Não estranhem eu não comentar nos vossos blogs nos próximos dias e não se esqueçam de mim. Eu vou levar este pequenino e, se tiver oportunidade, ainda vos dou umas notícias de "lá". Se não for possível conto-vos tudo quando voltar. Beijinhos!

terça-feira, 21 de abril de 2009

AMBRÓSIO

Ambrósio, porque embora não me apetecesse "algo" em especial, não me apetecia o lombo de porco assado com batatinhas, favas com chouriço e arroz, que os meninos cá de casa iam comer.

Vai daí salteei meia embalagem de espargos às rodelas e outra meia de pleurotos cortados, em duas colheres de manteiga, com um dente de alho e sementes de sésamo. Cozinhei ligeiramente tendo o cuidado de deixar tudo bem crocante, temperei com sal e pimenta moída na altura, juntei natas e voilá...um jantar que me soube divinalmente!


Ora para responder ao desafio da Ameixa, dirigido às meninas do encontro na Invicta, sobre os produtos que não podem faltar na minha despensa, aqui vai:

Chá - de todas as marcas, de todas as qualidades desde os comprados até às ervas lá da quinta.[ingleses, açoreanos ( da gorreana, Nani), canadianos, etc.]


Farinhas - de milho, de trigo 65, 44, 88, 91 ( estou a brincar) , de mandioca, de centeio, de aveia,etc. porque tenho a mania que hei-de vir a fazer muito pão.

Arroz - cá em casa devemos ter uma costela asiática, come-se todos os dias e o meu marido até lhe chama o 365 (dias do ano)


Leite, queijo e natas - porque cá em casa gasta-se destes produtos a rodos.


Doces e mel- Não me perguntem porquê, mas há sempre doces aos montões, muitos feitos por mim até, mas que se comem muito pouco porque ninguém é grande apreciador.


Temperos, molhos,ervas e vinagres - de todos os géneros e feitios, comprados e feitos por mim, da quinta ou não.

Não há foto e não vou enumerar mais nada porque já estou cansada de ir buscar e levar coisas da despensa para a cozinha e vice-versa! Ameixinha, Ameixinha, devias estar aqui para ajudar! Já sei, já sei, não me mandaste tirar fotos, mas ficava a " coisa" assim meio sem graça, não era?

Já agora passo o desafio a todas as "amigas" brasileiras, espalhadas pelo mundo e que costumam visitar e comentar neste meu cantinho, Gina, M.Regina, Dona do mundo, Nana, Gina, Betty e a todas as outras que não comentam, também!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

AZUL

Este é o meu "briquedo" novo, reparem na régua do patchwork em baixo e vejam a sua medida. (22cm) É tão lindinho!

E este é o meu novo projecto, uma saca em patchwork para o meter na carteira. Vamos lá a ver se a acabo, porque como o "bichinho" tem uma mochilinha preta, bem tradicional e prática, da mesma marca, ainda me dá a preguiça!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

UM PROBLEMA MUITO ENORME

Hoje o meu cometário literário é diferente!
Estive num encontro com o escritor Álvaro Magalhães, ouvi-o falar dos seus livros, do que o motivou para a escrita, da sua rotina de vida como escritor, do que ele pensa da literatura infantil, que é o que ele escreve, e gostei! De uma forma divertida, desassombrada, falou da generalidade da sua obra e gostei de o ouvir dizer, se não foi por estas palavras, foi esta a ideia que me ficou; que escrever para jovens é também escrever para adultos porque um livro infantil não é uma qualquer história simplória ou meia parva, contada de uma forma meia "lerda". ( estas palavras são minhas)
Um livro infantil tem que cativar o leitor e, digo eu, se queremos cativar para a leitura num mundo tão exigente como o de hoje, temos que ter realmente uma boa história e bem contada, para oferecer! Hoje, na minha modesta opinião, escreve-se a metro, tanto para adultos como para crianças. Não é este o caso!
É por isso que vos venho falar, de « Um problema muito enorme », último livro escrito por este autor e que faz parte de uma trilogia.



As personagens residentes: um ouriço que gosta de ouriçar ( estar deitado de barriga ao sol sem nada para fazer ), um coelho que tem medo que o mar engula a terra, uma toupeira que gosta de ler, um chapim que só sabe trabalhar e um caracol que gosta de viajar e vivem todos numa clareira, na Mata dos Medos.
Esta mata é verdadeira, faz parte de uma área protegida, e fica em Almada. As personagens são inventadas mas os seus problemas muito reais e, ao fim e ao cabo, muito parecidos aos dos humanos.
Com uma ternura por vezes hilariante e uma linguagem inventada pela necessidade das personagens transmitirem conceitos e sentimentos até ali desconhecidos, somos confrontados com problemas, sentimentos, medos e princípios filosóficos comuns a todos nós.
Lemos de um fôlego a história, sorrindo e angustiando-nos com as descobertas destes animais, porque revemos em cada um deles o que está subjacente em nós próprios. O crescimento, a educação, a sociedade fizeram-nos perder aquele conhecimento empírico, aquelas vivências e ensinaram-nos, se não a resolver os problemas, pelo menos a esconder o medo. Ao ler o livro encontramos tudo de novo, encontramo-nos a nós próprios!

«Era uma noite calma de Verão no largo Pinheiro Grande, algures na Mata dos Medos.O Chapim acordou sem sono, muito bem disposto. “É de manhã”, pensou. Espreguiçou-se, alisou as penas, depenicou algumas bagas e preparou-se para sair. Mas quando abriu a porta de casa não viu o Sol. Só havia silêncio e escuridão. “O que teria acontecido?”, pensou. Era de manhã e o Sol não tinha nascido.»

Não vos vou dizer qual é o problema muito enorme, para manter o suspense, mas não deixem de ler o livro e, se quiserem, comecem pelo «Conto da mata dos medos» (que nome tão giro!), porque é de rir ou «Criatura Medonha»! Lindos, lindos, lindos!

No início dos anos 80, Álvaro começou por publicar poesias e poemas. Em 1982, ele publicou o seu primeiro livro para crianças: Histórias com Muitas Letras. Em 2002, o seu livro "Hipopótimos - Uma história de amor", recebeu o Prémio Calouste Gulbenkian de literatura para crianças e jovens. Mais recentemente, Álvaro acrescentou às suas obras a série "Triângulo Jota" de narrativas de mistério e indagação, sendo considerado “o primeiro a conseguir reformular e enriquecer, com sucesso, os modelos conhecidos”. Considerado um dos mais importantes escritores da sua geração, pela originalidade e singular irreverência da sua obra, Álvaro Magalhães foi várias vezes premiado pela Associação Portuguesa de Escritores e pelo Ministério da Cultura, logo desde o início da sua carreira literária
Tirado de Wikipédia

segunda-feira, 13 de abril de 2009

FINALLY AT HOME!

Finalmente em casa para recomeçar a rotina após a Páscoa.
Quinta-feira chegou a minha filhota, ai que saudades meu Deus!
Sexta foram os anos do filhote, fazer uma festa que ele merece!
Sábado zarpei rumo a Trás-os-Montes onde as festividades desta época ainda são tradicionais e genuinas! O repicar dos sinos à meia-noite anunciando a ressurreição de Cristo, o compasso entrando em todas as casas, o folar salgado de boas carnes fumadas, a missa cantada com homens a um lado e mulheres a outro, alternando os versos, os falsetes e graves das vozes!A Procissão com a cruz de prata debaixo do pálio escarlate, trazendo-nos à memória João Vilaret declamando, embora esta não tenha anjinhos nem regedor!
Os encontros de emigrantes e imigrados, que isto pelo menos uma vez por ano tem que ser!« Oh, pá é preciso vir aqui para nos encontrarmos... Há quanto tempo, que tens feito?...Vê lá se desta vez telefonas... São os teus filhos? Já nem os conhecia!...»
A alegria a pairar no ar, as caras sorridentes, as cidades atiradas para trás das costas, o trabalho esquecido, a meninice recuperada, as recordações revividas, recontadas, uma gaita de foles e um bombo pontuando ao longe a tagarelice, um copo de vinho e um doce sinal da hospitalidade, e não adianta dizer que não, que o almoço ainda está aos saltos...
A Páscoa acabou, o regresso traz consigo a chatice do recomeçar, mais uma etapa até às ansiadas férias do Verão e ao merecido e mais prolongado descanso!


Deixo-vos com a foto do bolo que fez o filhote, com receita tirada do «Tesouro das Cozinheiras», de Mirene, e que ficou um espectáculo de sabor e para os olhos, merecendo elogios de todos.


BOLO DE PROFITEROLES

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A VIDA É UM ENCONTRO...

...embora haja tantos desencontros na vida». Já dizia o Vinicius de Morais!
Ontem foi dia de encontro no Porto.
Meia dúzia de blogueiras, destemidas e afoitas, combinaram o rendez-vous. Com a missão de recepção à Ana e orquestradas pela Ameixinha, lá fomos trocando mails, pedindo detalhes e esperando ansiosas "qual teenagers inconsequentes", pela dita quarta-feira.
Em casa bem nos recomendaram cuidado, juízo, que isto da net é perigoso, nunca se sabe...
E quarta amanheceu, com S.Pedro do nosso lado, dando-nos um dia bem agradável para passeios e encontros.
Quando eu cheguei estava já a "malta" quase toda reunida. À porta da Lello, podia lá ser outro sítio mais "in", fui facilmente identificada ( porque seria?) e todos me acenaram. Apresentações, muita conversa, gargalhadas, parecia que nos conhecíamos há anos, todos falávamos ao mesmo tempo, conversas cruzadas, indiferentes à rua e alheios aos que passavam, que com certeza nos invejavam as "férias" da rotina.
Descidas por aqui e por ali, troca de pares consoante a caminhada, fomos tomar cafézinho ao Guarani. Mais conversa e em conjunto trocámos resumos de vidas, cruzadas e entrecortadas pelas achegas desta ou daquela.
Troca de presentes, admiramos as raridades trazidas pela Ana. Polpa de cupuaçu, que, como o nome indica, deu logo origem a meia dúzia de piadas brejeiras e de valentes gargalhadas que felizmente, pela rapidez com que foram trocadas, não foram percebidas pela Ana nem pelo marido, senão, acho que nos teriam tirado ali mesmo a dita polpa, por indecente e má figura. Assim pacientemente explicaram-nos como se usava e que receitas poderíamos fazer, não fossemos nós todas apaixonadas pela cozinha.
O mesmo se passou com a fécula de mandioca. Um saquinho branco foi explorado, cheirado e sacudido para vermos bem como se podia cozinhar. Resultado? Pó branco pela mesa do Guarani e mais bocas e tentativas de "snifadelas" da fécula de mandioca! Acho que quando pagamos e saímos vi os empregados suspirando de alívio, ou foi impressão minha? Eheheh!
Mais caminhada, mais conversa, Magestic. Nani junta-se ao grupo. Voltam as apresentações, balburdia, alegria. Por fim assentamos arraiais no Via Catarina, tudo cansado e com fome. Começa a sessão de fotos, troca de pares, sorrisos, confusão, poses. Os velhotes do chá das cinco deviam pensar que eramos gente famosa, com tanto flash e glamour!
A tarde declinava rapidamente, as olhadelas para o relógio, tornavam-se mais frequentes e ansiosas, é que o maldito tinha começado a acelarar e comia quartos de hora como quem está desesperado...Começamos as despedidas, relutantes... recomendações... beijinhos...mais uma dica... pega, despega... Já te dei um beijo? Pega lá outro por via das dúvidas.
Nani vai com os filhos ( aí tão lindos!) em direcção a Braga.
A Zé desce em direcção ao metro e eu, meto a Mary, a Ameixa, a Ana e o marido no elevador, subimos rapidamente ao céu, meto-os no carro e rapto-os para um "raid" relâmpago, pela cidade em hora de ponta, « Da Baixa à Cantareira, da Cantareira à Baixa».
Mesmo a tempo!
Deixo a Ameixa em S.Bento, para o comboio do Norte, adeus linda, gostei tanto, tanto de te conhecer!
A Mary para o comboio do Sul, até à próxima... e deixo a Ana e o marido no hotel que fica a caminho de minha casa.
Finalmente só ... a música no carro embala emoções, o balanço de uma tarde diferente, bem passada, surreal, divertida, simpática como as amigas acabadas de fazer.
Até breve!

terça-feira, 7 de abril de 2009

GRÃO-DE-BICO À INDIANA

Esta receita tirei-a da net, há tanto tempo que já não sei de onde, ou melhor, esta já é uma adaptação dessa receita porque fiz-lhe algumas alterações.



Cortei uma berinjela, um alho francês e meia courgete às rodelas, um pimento verde e outro vermelho aos cubos,metade de uma couve-flor aos raminhos, 3 dentes de alho, uma cebola às rodelas.

No Wok deitei três colheres de azeite, os dentes de alho descascado e esborrachado, a cebola às rodelas e um bocado de gengibre ralado. Fritei 2 minutos, juntei 1 c.s. de caril e outra de gram-masala. Acrescentei 3 tomates sem pele (usei os da minha horta que congelei) e deixei-os desfazerem-se.Juntei a couve-flor e cozinhei mais um pouco. Juntei os outros legumes, misturei bem, temperei com sal e um pouco de picante. Por fim acrescentei dois frascos de grão de bico já cozido, rectifiquei os temperos e deixei apurar.

domingo, 5 de abril de 2009

TARTE DE CARNE E COGUMELOS

Como a outra tarte ficou tão boa resolvi fazer mais uma, desta vez de carne com cogumelos e bacon. Ficou fantástica com aquele travozinho de tomilho e salsa! Acabadinhos de colher e logo usados...huuuum!




Decididamente esta massa proporciona grandes invenções e aplicações. Faz-me lembrar aquelas tartes inglesas de carne de caça, ou as que faziam as "Two fat ladies", de que eu não perdia um programa na TV.

Para sobremesa um cheesecake feito pelo meu filhote. Na falta de doce de framboesa usou doce de arandos. Ficou cinco estrelas.

sábado, 4 de abril de 2009

PLANTAR PARA COLHER



Hoje foi dia de plantações por aqui.
Sai tudo muito mais caro do que se comprasse no mercado ou numa boa feira. É mesmo só por ter o prazer de cultivar as minhas próprias coisas, vê-las crescer e saber que são 100º% saudáveis, biológicas. Ir à horta e colher directamente para a panela e ficar tudo com um sabor incomparavelmente melhor...
Já dizia o Saint-Exupéry, « Foi o tempo que perdeste com a tua rosa...» !

quinta-feira, 2 de abril de 2009

SPRING SWAP

Ooooooh myyyyyyy god!
Look to the big size of this package that the postman brought me today! It is from Jennifer in U.S.A.



I can't barely wait to see what is inside. No, no, I must have a picture of it. Where is my camera? Yes here she is, a photo, another one just in case.I finaly open it.


Well, a big and nice bag, in vichy rose with a big rose ribbon! Inside a hearts garland with a rose ribbon too.


Another item, a very heady bag, is not surprising because inside there were three magnifics magasines of Martha Stewart, ( I ask myself how could she have guessed that I like to cook, hihihihi!), and I don't have any book from Martha. Yupiiiiiii!
But it hasn't finished yet, a beautiful pot with a small tree of Easter eggs, who is already decorating my desk.


Thank you Jennifer, you have made a wonderful work, a beautiful package with my favorites goodies! You have made my day! God bless you!

Thank you Linda for organize this swap!