terça-feira, 29 de abril de 2008

CHUVA...

Não há nada melhor do que uma tarde de chuva, bem puxada a vento, batendo forte nos vidros da janela para dormir ou para costurar. Hoje deu-me para costurar!
Fiz umas almofadas com alguns dos tecidos que trouxe. Já as tinha visto mentalmente quando os comprei na Crate & Barrel . Eis as minhas almofadas americanas!



segunda-feira, 28 de abril de 2008

ADEUS CHICAGO...

E por fim deixo mais umas imagens bem características da cidade e da América, para terminar esta reportagem em capítulos.
Despeço-me de Chicago e dos blues para regressar à vida de todos os dias, suspirando por férias e sonhando a nova viagem.

sábado, 26 de abril de 2008

RESTAURANTES.

Dos mais simples aos mais conhecidos e sofisticados, experimentei um pouco de tudo.
A sensação com que fiquei é que a "nouvelle cuisine" está na moda e que a assinatura de um chefe é o "ex libris" do restaurante. No entanto a fama deste ou daquele restaurante deve ser uma questão de moda e do "está a dar", porque em relação aos pratos que servem ou à qualidade do que é servido não há tanta diferença assim!...
Ou então serei eu como europeia que vejo as coisas com outros olhos.

Quase todos abrem com uma salada que vai desde o natural completo (como tirar do pacote, pré-lavada) até à "sofisticação" de um vinagre de framboesa, parmesão fatiado e nozes.Depois o tradicional steak alto e grelhado, consoante o gosto do freguês,acompanhado de legumes e um puré, é a oferta mais corrente e segura.O peito de frango recheado ou não, ou umas costeletas de borrego também são boas alternativas.Temos ainda o "sea food" com os inevitáveis pasteis de caranguejo ou gambas, de entrada, e as lagostas ou hastes de um crustáceo que não sei bem qual é, de prato principal. Os vinhos de Nappa ou argentinos de preferência e sobremesas variadas desde a tarte de limão à " apple pie ".

As pessoas vão muito cedo jantar, passam primeiro pelo balcão para um cocktail, creio que muito na onda de ver e ser visto e olha que está ali!( Se calhar eu é que estou a ser mázinha).



quinta-feira, 24 de abril de 2008

COMPRAS

Qual é a mulher que resiste a umas compritas num shopping gigantesco que é a cidade e onde tudo está dirigido para comsumir? Sobretudo quando encontramos aos montões aquilo que é tão difícil encontrar cá e é a nossa paixão ( disse obsessão) ? Alguns tecidos, mal fotografados mas muito giros (depois mostro outra vez) e as inevitáveis revistas, cá tão caras.



E depois, numa tarde de chuva que passei numa daquelas livrarias deliciosas com sofás e onde podemos ler tudo o que quisermos,encontrei uma estante inteirinha, de alto a baixo, com livros de quilting. Passei-me! Apetecia-me trazer todos! Na impossibilidade, fui vendo um ...e outro... e outro até que me decidi pelo "The Quilter`s recipe book" onde para além de trazer mais de 100 maneiras de fazer quilts, encontramos os moldes, as montagens e outras combinações possíveis. Achei o título engraçado porque lembro-me de ver em casa da minha avó um livrinho antigo que se chamava "100 maneiras de cozinhar bacalhau". Agora é que vai ser trabalhar!



quarta-feira, 23 de abril de 2008

CHICAGO!

Uma coisa que me impressionou na cidade foi o facto de em cada canto e esquina, praceta ou jardim haver uma estátua, uma qualquer manifestação de arte, grande ou pequena. Dão leveza ao espírito, boa disposição e ânimo, numa cidade enorme como ela é, opressora como pode ser para quem lá vive muito tempo, é a companhia que quebra a frieza da solidão.



O Flamingo



Um Passeio no parque



A Família



Cavalo de Picasso



As quatro estações de Chagal



Já não me lembro do nome

E depois esta que de longe é a minha preferida. Fiquei tempos imensos perdida a olhar para esta estátua. Qualquer coisa dentro de mim saltava, derretia, sentia ecos que já nem me lembrava de existirem...apeteceu-me agarrar na mão do último menino e rir, só por rir ... inconsequentemente...e ir na roda...na busca da imponderabilidade e inocência!




Mas a perfeição não existe e se a arte está em cada canto ou praceta também os relógios estão.
Primeiro reparei neles, depois admirei-os por fim fiquei escandalizada com a profusão.Toda o edifício que se preze tem um relógio na sua esquina, de preferência nas quatro esquinas.
Aquilo de que mais gosto é que me renda o tempo, senti-lo passar sem pressas e ele durar...durar!Nas férias tiro o relógio para poder ter liberdade.Veio-me logo à ideia « Time » dos Pink Floyd...
Será que foi por uma questão social e puseram-nos a pensar nos menos favorecidos que não possuiam um relógio de bolso, numa política de «horas para todos»?Será que foi uma questão económica do "tempo é dinheiro"»? O que é certo é que todos aqueles relógios dão uma sensação de urgência tal que o "nine to five" parece gritado por todos eles e espartilhando a vida de brancos, negros e asiáticos!





FINALMENTE CHEGUEI!

Chicago, a cidade do vento e dos blues foi a minha casa durante estes dias.
« Windy city », como lhe chamam, faz justiça ao seu nome. O vento frio que sopra do lago Michigan, pica-nos nos olhos e faz saltar as lágrimas, redemoinhando por entre os prédios modernos e altíssimos. Aqui a palavra arranha-céus ganha novo sentido...de tal maneira que quando o céu está nebulado a paisagem é fantástica pois desaparece metade da cidade encoberta pela neblina ou então aparecem bocados de prédio no cimo das nuvens.
Tive o privilégio de ver o fim dos dias frios com chuviscos que se transformavam em neve, nos dois dias a seguir à minha chegada,e depois o bom tempo com sol e calor mas sempre aquele vento que inesperadamente surgia, às vezes por breves momentos.
E a cidade tranformou-se quase de um dia para o outro... Hordas de jardineiros transformaram a relva queimada do frio em bonitos canteiros floridos, cheios de tulipas, jacintos, amores-perfeitos, arbustos verdes e heras. Na Avenida Michigan, no troço conhecido como Magnificent Mille,esculturas cinéticas, insólitas e sonoras surgiram também no meio dos canteiros que bordeiam os passeios, em frente às luxuosas casas comerciais. Um espectáculo!



~
Buddy Guy - First Time I Met The Blues










( continua )

quinta-feira, 10 de abril de 2008

VIAJAR!

A partir de amanhã a actividade por aqui vai estar muito parada.
Vou dar uma curva, estar ausente, estar em sítio incerto,estar perdida, desconhecida, desligada,descansada...feliz (espero)!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

E MAIS PATCHWORK!

Claro que para as especialistas é uma coisa bem simples e sem muito trabalho, mas ao vivo é muito mais bonita e deu-me ânimo para me querer lançar de imediato noutra aventura! Assim surge uma nova colcha, desta vez para o meu filho.



e outros trabalhos mais pequenos se foram metendo pelo meio...



bolsinhas para os óculos



manta de Natal



e um novo projecto que já está em andamento, com tecidos bem conhecidos.Quando estiver pronto mostro aqui a foto.

terça-feira, 8 de abril de 2008

PATCHWORK!

Quem me pegou o vício do patchwork foi uma amiga de Aveiro.
Durante conversas e conversas a fio a ouvi, entusiasmada, a falar dos seus trabalhos e eu...nada!Ouvia!
O mal foi quando ela me deu uns trapinhos para eu experimentar.
Dei voltas à cabeça, vi revistas, matutei e como sempre, à minha boa maneira, lancei-me em grande. Numa segunda-feira cortei todos os rectangulos e na semana seguinte cosi-os. Fiz uma colcha para a minha filha.
Ninguém queria acreditar que em tão pouco tempo a tinha começado, acabado e ficado tão bem!
E o bichinho começou a crescer cá dentro.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

LAMPREIA

Este é um prato que se come uma vez ou outra, por ano, cá em casa. Às vezes, combina-se uma ida com os amigos a um qualquer restaurante, mais ou menos conhecido, para provar a iguaria.
Este ano, deram ao meu marido uma bela lampreia e por isso coube-me a mim a tarefa de a cozinhar.
Convidei os meus pais, que tambérm são apreciadores e fiz uma lampreia à minha moda ( que é uma mistura das outras modas todas ).



É preciso uma lampreia morta e arranjada, aproveitando o sangue que se mistura com um pouco de vinagre( é muito importante tirar uma tripa que dá mau sabor, a sardinhas, ao ser cozinhada ),eles fazem isso quando as compramos.

- Tempera-se com vinho tinto, alho,sal,loureiro,salsa e uma cebola onde se espetam várias cabeças de cravinho.

- Deixa-se marinar de um dia para o outro.

- Faz-se um refogado com bom azeite e cebola, quando está translúcida deitam-se as postas da lampreia e deixam-se tostar um pouco.

- Em seguida deita-se o líquido da marinada no tacho, juntamente com o sangue da lampreia e deixa-se estufar por 15m.

- Se houver necessidade de apurar mais o molho, retira-se a lampreia para não se desfazer, deixa-se estufar mais e reintroduz-se a lampreia na altura de desligar o fogo.

- Serve-se numa travessa onde colocamos rodelas de pão.

Eu acompanhei com arroz branco e salada.Ficou delicioso, todos gostaram imenso e não deu muito trabalho!

Se quiserem, ao fim dos 15m a estufar a lampreia podem acrescentar arroz tendo atenção às porporções da calda para que fique um arroz malandrinho e têm um belo arroz de lampreia.

terça-feira, 1 de abril de 2008

SPRING!


Finalmente chegou o calor...e eu decidi-me a criar este blog

DIGAM LÁ QUE NÃO É GIRO?


Este é um dos meus catorze cães, nasceram mais dois a semana passada! Olhem bem estes olhinhos e digam-me como é possível alguém ter coragem de abandonar animais táo doces e indefesos?

A maior parte destes animais são cadelas, foram abandonadas pelos donos porque não queriam ter ninhadas nem gastar dinheiro em esteriliza-las... Outros estavam feridos... outros doentes. Felizmente agora estão todos óptimos e são a alegria de toda a família, ao fim de semana. Acreditem são ainda mais fieis e leais do que os outros. Como se nos agradecessem a segunda oportunidade!...