Quem é que não queria cozinhar nem fazer nada?
Pois é, a mim só se me atarem de pés e mãos!
Sábado reuniram-se os amigos todos lá na quinta, fazemos isso muitas vezes numa de «Amigos de Alex» e foi um dia muito bem passado! Por mim eles teriam ficado lá a dormir mas quiseram regressar...fica para outra vez.
Domingo como estava mais repousada deu-me para as compotas. Tinha uma bela fiada de abóboras no muro a desafiarem-me e eu não resisti.
Escolhi a mais laranjinha, fotografei-a, descasquei-a, parti-a aos bocadinhos e pu-la a cozer.
Escorri-a e... de repente lembrei-me que a compota não se fazia assim!
Pois, é o cansaço! Ou a idade! De um ano para o outro varrem-se-nos estas coisas da mente.
Vai daí peguei noutra abóbora, desta vez enorme e verde.
COMPOTA DE ABÓBORA
Descasquei 3 kg. de abóbora, parti aos bocados, juntei-lhe 1 1/2 kg. de açucar, 2 paus de canela e levei a cozer em lume brando até estar desfeita e em ponto.
Antes de desligar juntei-lhe uma taça de nozes cortadas grossas e raspa de 2 laranjas.
Muitas vezes junto nozes em vez de amêndoa porque gosto mais delas. A outra guardei-a e vou fazer hoje uns bolinhos. Nada se perde!
E enquanto fazia a compota deu-me para aproveitar o mangericão.
Daqui a nada vêm as noites frias e fica queimado. Resolvi fazer Pesto. Não sou grande apreciadora deste molho, acho-o muito forte mas a filhota gosta muito e assim fazia-lhe a surpresa
MOLHO PESTOUm bom ramo de mangericão
4 dentes de alho
sal grosso
azeite q.b.
1 c.s. de parmesão ralado
As receitas que andei a consultar mandavam moer o mangericão num almofariz, saltei essa parte. Deitei-os num copo alto juntamente com os alhos, sal e algum azeite e meti-lhe a varinha mágica. Moí tudo muito bem, juntei mais azeite no final e guardei num frasquinho. Devia levar pinhões esmagados mas estão caros e eu na quinta não os tinha!
Digo-vos sinceramente este molho não tem nada a ver com o que se compra. É infinitamente melhor e até eu gosto!