MAIS TRABALHOS

Ontem  fui às compras.

Não resisti às novidades que tinha visto na loja on-line da Panopramantas e resolvi aproveitar para conhecer também as novas instalações. Parabéns, a loja está muito melhor!

Trouxe comigo mais um trabalho em red-work para bordar nestas tardes ensolaradas, muito giro porque além do linho já riscado traz também um mini-bastidor e as linhas (embora não tenha ainda acabado de bordar os quadrados que mostrei aqui).

E uma revista com montes de projectos giros, sobretudo com a técnica do aplique que eu não domino muito e é para ver se me entusiasmo. Além disso é de uma designer a quem eu costumo visitar no blogue dela e de quem ainda não fiz nenhum trabalho. Pode ser que consiga ter fôlego para fazer um quilt, "My favorite things", lindíssimo que vem bem explicadinho...quem sabe?!

CLAFOUTIS DE CEREJA

Mais um clafoutis de cereja, agora que a produção é muita e não se conseguem comer todas ao natural.

Depois de as disputar com a passarada lá da quinta, que conseguem "limpar" uma cerejeira em dois dias, e não estou a exagerar, finalmente tenho fartura de cerejas.

A receita já foi publicada aqui.

Vale mesmo a pena experimentar, sobretudo se têm muitas cerejas!

DOURO VALLEY

Aquapura.
O paraíso doce e sossegado aqui tão perto...

DONUTS

Cá em casa todos gostamos bastante de donuts, dos comprados claro, porque até agora nunca os tinha experimentado fazer.

Já tinha pensado várias vezes nisso mas depois de ler as receitas em que era preciso levedar a massa, depois fazer bolinhas, cortar-lhes o centro, levedar outra vez e fritá-los, desistia logo da ideia.

Além de que os fritos não me seduzem muito.

Hoje ao arrumar umas coisa num dos armários da cozinha surgiram-me umas formas esquecidas, para fazer donuts, que uma amiga me deu há já  uns anos, e dentro da caixa estava também um folheto com as receitas. 

Nem esperei mais tempo, fi-los de imediato.

Não são bem parecidos com os que compramos, a textura não é tão fina, mas são bem saborosos e toda agente cá em casa gostou e aprovou. 

DONUTS DE LIMÃO

2 chávenas de farinha 

1/2 colher de chá de sal

1 chávena de açúcar

2 ovos

1 chávena de leite

raspa de limão

1 colher de sopa de margarina

2 colheres de sopa de fermento

Pré-aquece-se o forno a 250º.

Untam-se as formas (e polvilhei a 2ª rodada com farinha)

Numa tigela grande misturam-se a farinha, o sal e o fermento juntando depois todos os outros ingredientes e mexendo muito bem.

Coloca-se a massa nas formas e vai ao forno durante 10 minutos.

Ainda quentes passei-os numa mistura de açúcar de confeiteiro com açúcar normal e um pouco de canela.

Quando os voltar a repetir, vou experimentar reduzir a quantidade de sal e de fermento. Quem preferir pode substituir o limão por uma colher de extracto de baunilha. Rende 12 donuts grandes.

CHICKEN SATAY SKEWERS

Inspirada numa receita da "tia Martha", na revista « Food everyday», resolvi fazer estes bifinhos de frango.

Ela apresentava uma versão mini, destas espetadinhas, em palitos para petiscar na happy hour.

Eu fiz uma versão de espetadas normais, alterando a receita como é costume. Ela usava um molho espesso à base de manteiga de amendoim que eu não aprecio muito.

Comprei peitos de frango em bifes e temperei-os com sal, limão e alho.

Enfiei-os em espetos de madeira e reservei.

Molho

1 colher de sopa de óleo de sésamo

1 colher de sopa de soy sauce

1 dente de alho fatiado

1/2 colher de chá de flocos de pimentão

sal e pimenta moída na altura a gosto

2 colheres de sopa de vinagre de arroz

azeite para fritar

Misturei todos os ingredientes numa taça e foi assim à mesa para cada um se servir à sua vontade. Fritei os bifes em pouco azeite para ficarem meios grelhados, meios fritos, não muito tempo porque cozinham logo, mas em temperatura alta para tostarem.

ETON MESS

Esta típica sobremesa é servida no tradicional jogo de criquete entre Eton College com o Winchester College e daí ter este nome.

Mas apesar de um nome tão sonante é bem simples de realizar e muito saborosa de comer. 

Lavei e cortei os morangos, depois de retirar os pés claro, e esmaguei-os grosseiramente com um garfo, salpiquei-os com uma colher de açúcar, borrifei com um pouco de água para fazer molho e reservei.

Bati um pacote de natas e adicionei uma colher de açúcar até ficar em chantilly.

Em copos e em taças, coloquei uma camada de suspiros espartiçados (comprados), uma camada de morangos com o molho, uma camada de chantilly, outra camada de suspiros e enfeitei com morangos fatiados.

SALADA DE BATATA

Andava há imenso tempo com vontade de fazer uma boa salada de batata. Por uns motivos e outros não se tinha proporcionado a ocasião.

Agora, com as batatas novas que já comecei a colher, grandes e saborosas, fresquíssimas, foi o momento ideal.

SALADA DE BATATA

batatas novas bem lavadas e com casca

1 yogurte grego

sumo de um limão pequeno

2 colheres de sopa de mostarda de Dijon

pimenta moída na altura e sal a gosto

salsa picada

um fio de azeite a gosto

Cozem-se as batatas com casca ou podem-se aproveitar as que tenham sobrado de outro prato, até porque as vamos usar frias.

Depois misturam-se todos os outros ingredientes muito bem e temperam-se as batatas. Podem servir de acompanhamento ou, se lhe misturar frango desfiado ou o que quiser, serem o prato principal. Eu misturei-lhe salsichas cortadas às rodelas e serviram para acompanhar bifes de frango, panados.

Muito bom!

DOCES

O tempo continua incerto e chuvoso por isso nada melhor do que qualquer coisa doce para consolar.

Depois de uma volta à despensa, de fazer o balanço do que havia e do que poderia fazer, saiu este trifle inventado que estava bem bom, huuuuummmmm!

TRIFLE

Uma embalagem de morangos, lavados , sem pés e partidos aos bocados, reservando 4 grandes para decoração.

1 lata de leite condensado cozida (não tinha do normal)

2 yogurtes  gregos

2 ovos

duas embalagens de palitos la reine

licor de framboesa [feito por mim,(pode ser de outra coisa qualquer)]

Salpiquei os morangos partidos, com o licor de framboesa e um pouco de água para fazer uma calda.

Bati o leite condensado com as gemas, juntei levemente as claras batidas em castelo e reservei.

Mexi os yogurtes gregos e reservei.

Piquei grosseiramente os palitos la reine.

Numa taça de vidro fui alternado camadas de biscoito, morangos, calda para humedecer os biscoitos, yogurte grego, o creme de leite condensado, repeti e enfeitei com os morangos grandes partidos ao meio.

Foi ao frigorífico e servi frio.

Não resisto em mostrar a hortaliça colhida na minha horta, que a D.ª Maria me deixou no muro à beira do carro, pronta para trazer. Nunca tinha tido bróculos nem couves-flores tão grandes e bonitas assim.

AO SABOR DO TEMPO

Já que o tempo anda maluco e ora está um calor de rachar ora chove e há um vendaval, nada melhor do que uma raquelete para animar uma mesa de sábado ao almoço e deixar toda a gente bem disposta.

INSPIRAÇÕES

Ainda a propósito do passeio de ontem à tarde até à quinta, ficam aqui algumas das minhas flores, que fotografei ao final da tarde, quando já estava um pouco mais fresco.

BORDADOS

Hoje esteve imenso calor, de fazer tombar passarinhos, como se diz cá por casa.

Como tinhamos todos a tarde livre fomos até à quinta.

Portanto foi tempo de bordar, à sombra, à espera que corresse uma aragem.

Estes são desenhos da Rosalie, adaptados a quadrados de linho que irão alternar com quadrados deste charm pack da Dotquilts.

O resultado espero que seja um bonito mini quilt, ou uma mantinha.

JÁ SEI, JÁ SEI!

É verdade, já sei fiar!

Depois de ter estudado muito bem a técnica e várias tentativas falhadas com o fuso, percebi  como é que a "coisa" funciona e comecei a fiar.

Devo dizer que o mérito também se deve à mecha que me enviou a Rosário, muito bem penteada e de fio comprido. Isso facilitou a aprendizagem, fez com que não partisse tantas vezes o fio e até que fiasse bem fino, sem borbotos.

Como  se vê estou entusiasmada e, enquanto não vier o calor, acho que vou  continuar a fiar.

ADIVINHEM...

Como é que eu vou passar este fim de semana, para além de festejar no domingo os anos da minha filhota...??

Pois, vou tentar fiar!

Há uns anos tive umas ovelhas na quinta e tive a ideia peregrina de tosquiá-las para aproveitar a lã, fiá-la e tricotá-la.

Foi uma ideia que durou só até à fase de lavar a lã. Estava tão suja e cheia de gordura animal, tão difícil de tirar, que desisti logo aí.

Agora, nos blogues, nas revistas, nos encontros das tricotadeiras tenho visto várias pessoas a tentar fiar mas nunca me tentei sequer, a pegar no fuso ( talvez pela experiência anterior que relatei).

No fim de semana passado, não sei que me deu, senti uma necessidade urgente de aprender a fiar, não sei se foi da carga de água que caiu toda a semana, se foi a "aurea mediocritas" que me deu forte, corri o Porto todo à procura de um fuso e mecha e não encontrei.

Como sou persistente e as adversidades ainda fortalecem mais a minha tenacidade, encomendei on-line à Dona Maria e aguentei a impaciência toda a semana, numa semana que se arrastou e rendeu imenso, à espera que chegasse.

Mas finalmente chegou.

E valeu a pena esperar. Digam lá que não é linda a cor que a Rosário me enviou.

Agora vou passar o fim de semana a tentar fiar.

Oxalá consiga!

STEAK AND KIDNEY PUDDING

Este prato foi tirada de um livro com receitas excelentes « Best of English food and cooking», com cerca de 80 receitas tradicionais e regionais. Adoro este tipo de empadas grandes de carne, timbales e puddings. Vai daí não resisti e fiz este que me andava a tentar só pela fotografia.

500 gr de bife
225gr de cordeiro ou rins de cordeiro
1 alho em fatias
30gr de ervas cortadas (salsa e tomilho)
30gr de farinha
275 gr de farinha com fermento
150 gr de banha
raspa de 1 pequeno limão
120 ml de água ou caldo de carne
sal e pimenta preta

Misturar as carnes partidas em bocados pequenos com o alho, a raspa de limão, as ervas e as 30gr de farinha.

Para fazer a massa, mistura-se a farinha com a banha acrescentando água suficiente para que se possa amassar, faz-se uma bola, reservando um quarto de massa para a tampa.

Unta-se uma taça, forra-se com a massa, deita-se a carne calcando sem furar e só a três quartos da tigela.

Estende -se o resto da massa em círculo para fazer a tampa e cobre-se o preparado anterior fazendo aderir bem os bordos.

Tapa-se a massa com papel manteiga, cobre-se ainda com papel de alumínio e vai ao forno durante 5 horas. Desenforma-se virando o pudim sobre um prato.

Claro está que não segui a receita como ela aí está. Deve ser um defeito congénito mas não consigo copiar nada sem meter alguma coisa da minha autoria. Assim substituí a carne por uma mistura de carne de vaca, porco e juntei um bife de fígado de vitela fatiado que lhe deu um gosto excelente. Não usei banha porque não gosto. Usei margarina. E quanto aos temperos deitei-lhe também vinho branco, malagueta e molho de tomate. Misturei também tomilho na massa e não deixei no forno tantas horas, até porque lá não dizia a que temperatura.
Vale a pena experimentar e é um prato bom para quando se tem que ir dar uma volta e chegar e ter o almoço ou jantar feito, quentinho no forno, basta acompanhar com uma salada.