FABRICS

Ainda não vos tinha mostrado os tecidos que encomendei à Luísa . Aqui estão eles, acho-os lindíssimos e ando às voltas a pensar o que hei-de fazer com eles.

Claro que eu sou ao contrário da maioria das pessoas. Em vez de comprar tecidos para um determinado projecto, apaixono-me pelas cores, compro os tecidos e depois é que procuro o que hei-de fazer com eles! Bizarrices minhas!

This are the new fabrics that I bought to Luisa and came by mail. I don't know yet what I will do with them because I'm not like all people that buy fabrics to one specifly project, first I fall in love with the colors then I buy the fabric and after I will look for the project! Weird things!

WELCOME HOME

Não posso resistir a mostrar aqui o meu trabalho que está quase pronto. Como vêem só falta bordar o có-có-ró das galinhas e rematar a toda a volta. É todo bordado no centro mas o telhado e as ovelhas são " appliqué". Acho que está muito "country" e vai ficar muito bem lá na outra casa! Já disse uma vez aqui que não gosto de paineis de pano pendurados na parede portanto vou experimentar encaixilhá-lo e ver como fica.
Bom S.Pedro para todos e se puderem vão ver o fogo da Afurada que é um espectáculo a não perder!

I can't resist to show you my last work that is almost finished! I've stitched it all and the roof and sheeps are in appliqué. I think it is country enough to put it in my farm house don't you think!

FARTURAS E CHURROS

Comprometi-me com a Ana a participar na Quadrilha Gastronómica, publicando uma receita típica das festas dos Santos Populares, aqui em Portugal. Para fugir ao clássico caldo verde, sardinhas assadas ou pimentos assados, resolvi optar pelas farturas que não faltam em nenhuma festinha ou romaria, seja destes santos ou de outros!

Normalmente todos nós compramos as farturas já feitas mas, como estamos em tempos de crise ou para quem quiser congelar a massa e ter sempre à mão este recurso pronto a fritar, na arca frigorífica, aqui vai:

FARTURAS E CHURROS

180 gr de farinha
1 c.s. de açucar
4dl de água
3 ovos
50gr de margarina
1 pitada de sal
óleo para fritar
açucar e canela

Leva-se ao lume a água com a margarina o sal e quando ferver, junta-se a farinha de uma só vez.
Retira-se do lume, deita-se a massa numa tigela e adicionam-se os ovos mexendo sempre.
Aquece-se o óleo e com a massa num saco de pasteleiro com boca frisada deixam-se cair tiras de massa. A ideia é que a massa aumente de volume ficando fofa e com bolsas de ar no meio.
Escorrem-se e polvilham-se com açucar e canela.

Os churros são mais pequenos em tamanho e em grossura.

Se quiser churros recheados pode colocar chocolate ou doce de ovos!

Helen has made a wonderful Christmas pattern and she is offering a full set patterns to the one that lives her a comment and win the draw. Go to chek her giveaway here.

S. JOÃO

S. JOÃO NÃO É PECADO

ROUBAR UM BEIJO AO MEU BEM,

DEUS PERDOA O PÃO ROUBADO

QUE MATA A FOME DE ALGUÉM!

Hoje é noite de S.João, o meu marido ofereceu-me este manjerico e depois de jantar vamos para a noite, dar "marteladas" a quem passa. Boa festa para todos!

NEW BAGS!

E agora a revelação do que fiz com os tecidos em que pedi as vossa votações. Umas lembrancinhas para as meninas do encontro ... Assim apanhei-as desprevenidas e dei a cada uma a combinação que preferiram.

ENCONTROS!

Ora, eu de certeza fui a primeira a chegar a casa depois deste encontro blogueiro, de confraternização Norte/Sul.

Uma tarde bem animada, que fez com que a Cláudia, a Isabel, a Cenourita (Sul/Centro) e eu, a Ameixa e a Conceição (Norte) , nos encontrassemos aqui, na Invicta, para comermos umas belas de umas francesinhas e pusessemos, ao vivo e a cores, a conversa em dia, que habitualmente só entre comentários blogueiros é que temos.

E foi um falar disto e daquilo, entre piadas e risota, que passamos a tarde, como se fossemos velhas amigas. Feita cicerone dei voltas e voltas ao Porto, para lhes mostrar a cidade, já que a Conceição nos deixou depois de almoço, para ir trabalhar.

Dá que pensar isto da net e dos blogues, pois é o segundo encontro, restrito, marcado assim sem contar, e fico encantada como se pode encontrar gente boa, simpática, alegre, amiga.

O tempo foi pouco, a tarde voou, e quando a hora da despedida chegou não nos apetecia ir embora, prolongamos a conversa, mais uma foto de recordação, recomendações de boa viagem, promessas de novos encontros ... Adeus amigas, continuamos a conversa na net! :)

Ah e ainda ganhei presentes. Eis o que as lindas me trouxeram .

BRANCO TOTAL

Mais uma receita colorida, para pintarmos a blogosfera de branco aderindo ao desafio da Mary.

Depois de muito pensar resolvi optar pelos salgados. Como a faço algumas vezes, não tenho quantidades certas pois depende do número de pessoas que a vai comer.

ROLO DE PESCADA

batatas
leite
manteiga
farinha
dois ovos

Cozo as batatas e, depois de escorridas, reduzo-as a puré. Faço um puré normal, com um bom pedaço de manteiga e leite.

Acrescento 2 ou 3 colheres de farinha e por fim envolvo suavemente duas claras de ovo batidas em castelo. Deito numa foma untada e levo ao forno até estar tostada.

Quando está pronta deito-a num pano e depois de espalhar o recheio, enrolo-a com cuidado.

RECHEIO

Pescada ou outro peixe rijo, de carne branca
cebola e alho
azeite
sal. piri-piri
vinho branco

Em azeite, frito cebola picada com 2 dentes de alho, junto a pescada partida aos bocados, tempero com sal, piri-piri, refresco com um pouco de vinho e deixo estufar um pouco. Junto um pouco de béchamel, envolvo bem e está pronto.

Servi com couve-flôr cozida só para ser branco e noutro dia teria juntado polpa de tomate ao recheio . Serve-se com uma bela salada

BLOODY MARY

Já vos falei dos meus apetites súbitos por determinados alimentos.

Agora ando numa de desejos de sumo de tomate e não há maneira mais saborosa e fresca de o tomar do que num cocktail. É isso que tenho feito.

Não sou grande fã de álcool, nunca bebo à refeição, a não ser socialmente e sempre vinho maduro de preferência do Douro ou Alentejo. Por isso é ainda mais estranho gostar tanto deste cocktail. Aqui vai a receita, experimentem e vejam se gostam.

BOODY MARY

35ml de vodka;
90ml de suco de tomate;
1 pitada de sal;
3 gotas de molho tabasco;
6 gotas de molho inglês;
1 pitada de pimenta em pó;
cubos de Gelo;
suco de limão;
talo de salsão (para decorar).

Misturam-se todos os ingredientes e serve-se bem frio com uns cubos de gelo.

Eu como não gosto dele "too spicy", deito-lhe só 3 gotas de molho inglês e passo sem a pimenta, em vez do salsão, neste, usei menta.

BOLO DE DAMASCOS

Estou em plena colheita dos meus damascos e como são uma fruta frágil, que não se conserva muito tempo, tenho de inventar várias maneiras de os consumir porque tenho muitos!

Esta é uma receita tirada da revista « Mariana culinária», do mês de Maio mas, em vez de uvas, usei damascos.

BOLO DE DAMASCOS

290 gr de manteiga
300 gr de açucar
5 ovos
300 gr de farinha
1 c. chá de fermento
1 cálice de vinho do Porto
500gr de damasco

Amassa-se bem a manteiga com o açucar, acrescentam-se os ovos um a um, batendo a cada adição. Junta-se a farinha a que se juntou o fermento, aos poucos, e envolvendo bem.

Deita-se metade da massa numa forma untada com manteiga e polvilhada de farinha. Cobre-se com damascos aos bocados (sem pele e sem caroço), adiciona-se o resto da massa e volta-se a cobrir com damascos. Vai ao forno a 180º durante 45m. Pode-se pincelar com geleia para ficar mais brilhante ou polvilhar com açucar e canela, acrescento eu.

Rápido, fácil, grande e saboroso. Como os meus damascos não são daqueles farinhentos, não é um bolo enjoativo nem demasiado doce e nota-se um travozinho ácido que contrasta.

CORES

Está aberta a votação. Qual é a vossa combinação de cores preferida?

GROSELHAS

Tinha prometido à Gina mostrar-lhe uma foto do arbusto das groselhas porque ela não conhece.

Já vos tinha dito que tive que pôr uma rede para os passarecos não me comerem os frutos. Assim não está muito bonito porque parece um paio bem atado mas dá uma ideia!

Também tenho groselhas verdes e groselhas brancas mas como os arbustos ainda são novos, estão pequenos e não dão fruto. Para o ano!

Hoje andei a apanhar as que já estavam maduras e tirei estas fotos espero que sejam elucidativas.

VARIAÇÕES EM LAVANDA

Hoje andei a disputar a minha lavanda às borboletas e zangões, na minha horta das aromáticas, debaixo de um calor abrasador. Eis o resultado!

A SOLIDÃO DOS NÚMEROS PRIMOS

Ontem aconteceu-me uma coisa que há já muito tempo não sucedia!

Pegar num livro e lê-lo de uma assentada, sem interrupção até à última página.

Fiquei tão contente! Já me julgava incapaz de uma proeza do género e andava a matutar se não seria por agora precisar dos óculos para ler e ter de andar sempre com eles de um lado para o outro, que isso acontecia.

Afinal, depois de ler este, cheguei mesmo à conclusão que eram os argumentos incipientes e pueris que não me despertavam a curiosidade, aliados à maneira inadequada de tratar os temas.

Pronto, pronto,está bem, a Net e a falta de tempo também têm alguma culpa, eu concedo.

O livro em questão chama-se « A Solidão dos Números Primos» de Paolo Giordano, da Bertrand.

É a história de duas personagens que vivem dois incidentes infelizes e perturbadores que lhes modificam por completo a vida. O relacionamento com os pais é fundamental na gestão emocional do problema vivenciado e na afectividade. O seu crescimento e relacionamento consigo e com os outros acaba por ser condicionado por isto.

Acabam por se cruzar e o leitor acompanha o seu crescimento, a adolescência, a juventude, os amores e desamores, o traumas e infelicidades que, são incapazes de superar pelo peso esmagador das suas más experiências.

Não é uma história feliz. É uma história crua e fatalista, como tantas na vida real, contada magistralmente.Bom conhecedor da psicologia humana o autor prende-nos e enreda-nos na expectativa do que pode acontecer. Entre a inércia absurda e enervante das personagens e a nossa vontade que as coisas se alterem e acabem por se comporem, somos levados até ao final da história, meio desconcertante mas plausível, que nos deixa a pensar nas relações humanas e na importância de educarmos as nossas crianças para o sucesso duma coisa a que damos pouca importância - A inteligência emocional.

SACA DO PÃO

Eis aqui a minha nova saca do pão. Fi-la com restos e bocados de tecidos que sobram, já cortados, de outros trabalhos. Guardo-os numa caixa à espera de fazer algo. Desta vez usei-os bem. Digam lá que não é gira e alegre?

TEMPO DOIDÃO!

Está frio,vento e chuva!
Que tempo maluco para Junho!
A proposta é uma boa sopa de espinafres, quentinha para nos reconfortar e aquecer e uns bifes de panela, recriados por mim.

SOPA DE ESPINAFRES

2 batatas, 2 dentes de alho, 1 cebola, 1 alho francês, 2 cenouras, um bom osso ( eu usei de vaca), um molhinho de espinafres (usei dos meus), sal e azeite q.b.

Numa panela com água, cozi todos os ingredientes menos os espinafres. Retirei o osso e passei com a varinha, acrescentei os espinafres, deixei ferver e desliguei.

BIFES RECHEADOS

Usei uns bifes bem tenrinhos que rechei com salsichas frescas picantes, enrolei-os e prendi-os com palitos. (Os elásticos de silicone ficaram no Porto)
Fiz um refogado com azeite, cebola e alho, fritei os bifes até ficarem tostadinhos, deitei polpa de tomate e um pouco de água, tapei e deixei estufar.
Juntei pleurotos e espargos aos bocados e dois piri-piri, deixei apurar. Servi com batatas à camponesa (com bacon, salsa e tomilho).

Como vêem tudo comidinha muito leve para poder ir logo para a água! Ahahah! Mas é a da chuva não a da piscina ou do mar!
Eles não se teriam enganado? Não quereriam dizer « Arrefecimento Global » ?

VIAJAR NO LUGAR

Sempre adorei o Egipto!

Desde pequena, quando folheava os manuais de História, já vos disse que foram as minhas histórias infantis preferidas, ficava fascinada com as imagens das pirâmides, dos faraós, das múmias e não sei bem porquê, dos frisos da escrita hieroglífica.

Cresci e, já no liceu, adorava estudar as antigas civilizações. Sonhava em visitar esses países da Antiguidade e o meu pai ajudava esse sonho, com a sua imensa cultura sobre esse tema, e com o seu grande desejo de também ele os visitar.

O tempo tem passado, viajei já imenso, o meu pai também e o curioso é que nenhum dos dois foi ao Egipto. Conhecemos a Itália e a Grécia mas não o Egipto.

Da maneira como sou avessa ao calor creio que, agora, não aguentaria o clima do país. O ano passado uns amigos meus foram lá, disseram maravilhas de tudo mas contaram que só de manhã conseguiam fazer as visitas, por causa do calor.

Sendo assim, continuo a sonhar.

E isto a propósito de quê?

É que o meu marido hoje chegou a casa com este livrinho, com que me deliciei toda a tarde, de imagens maravilhosas, de paisagens, hoteis e decorações do Egipto. Assim, sossegadita aqui em casa, com o fresquinho, o vento e a chuva que caiem lá fora, viajo sem incómodos ou cansaços, sem sair da poltrona!

LAÇOS !

Ontem foi dia de festa! A minha sobrinha preferida e única fez a comunhão. O dia foi dela!

Nós fizemos um raid relâmpago, debaixo de céus plúmbeos e chuvosos, até Trás-os-Montes para partilhar com ela essa alegria.Laços familiares...

CARÊNCIAS

Não sei como é com as outras pessoas mas comigo, de vez em quando, dá-me uma vontade desenfreada de comer determinado alimento. Não é um prato específico, de dizer «Ah, apetecia-me bife com batatas fritas», não! É mesmo um alimento!

Algumas filosofias alimentares e não só explicam isso como carências vitamínicas, que o organismo tem necessidade desse produto, que é por isso que os bébés comem terra, as grávidas têm aqueles apetites, etc.

Sem grandes filosofias nem meditações, às vezes sinto uma vontade danada de um leite bem frio ( sou pouco tolerante à lactose e raramente o bebo), outras de uns cereais bem crocantes, de uns frutos secos, etc. E não é por ter fome porque, na maior parte das vezes, até já comi outra coisa qualquer.

Hoje cheguei a casa desesperada por beterraba!

Fui para a cozinha, descasquei uma maçã golden e cortei-a às fatias finas, uma beterraba (compro-as já cozidas) também às fatias, nozes aos bocados, raspei muito parmesão, envolvi com yougurte natural sem açucar, temperei com flôr de sal e vinagre balsâmico e...ãããããh, mnhac , mnhac , mnhac!

Devo ter reposto as vitaminas, os sais minerais e outras coisas que tais, que me faltavam porque fiquei satisfeita e com um sorriso bem cor-de-rosa!

Os homens cá de casa não quiseram nem sequer experimentar! To much pink, I think!

A Ameixa tem uma salada do dia cor-de-rosa, muito idêntica a esta!

Ah! É verdade, depois desta foto quase desmontei a máquina fotográfica mas parece que já descobri e consertei o problema!

ABACATES!

Esta é uma sobremesa que eu copiei da Cláudia e não resisti a publicar de novo porque é realmente muito boa, simples e rápida. A receita podem ver aqui.

Eu tinha mesmo uns abacates maduríssimos, a pedirem para serem comidos e não sabia muito bem como os havia de fazer. Apetecia-me variar.

Normalmente abro-os lateralmente, tiro-lhes o caroço, rapo e esmago a polpa à qual misturo duas colheres de maionese, mostarda a gosto, um travozinho de wisky e camarões. Sirvo-os bem frios como entrada.

Doces nunca os tinha comido. Eis quando abro o blog dela e tcharaaaam! Abacates! E ela dizia que a receita era tão boa que até dava vontade de comer de joelhos. É realmente muito boa!

Atrevam-se e provem. Eu substituí o doce de morango por doce de framboesa.

Vocês já sabem que a minha máquina anda meia avariada por isso desculpem a foto não estar grande coisa.

ARRUMAÇÕES I

Há já muito tempo que não publicava nenhum trabalhinho e, afinal, se o blog é a arte dos trapinhos, convém que faça alguma coisa.

A verdade é que tenho andado muito preguiçosa e como tenho uma data de coisas para acabar e pouca vontade de o fazer, vou-me castigando e não começo nada novo enquanto não arrumar a "tralha" por aqui.

Assim este é o 1º trabalho acabado no mês de Junho, já que andei 2 ou 3 meses sem acabar nenhum. Como veêm está muito a propósito da época, hihihihi!

Já que o clima anda meio maluco, porque não eu? Já viram a menina do tempo, na barra lateral? Parece o D. Sebastião perdida no nevoeiro e já anda assim há dois dias, coitadita!

Quanto à música...também me deu assim uma coisa. São os hits dos anos 70 a 75, numa de saudosismo retardado. Alguém se lembra delas? Os mais novos que me perdoem, talvez fiquem a conhecer algumas...

10000

10000 visitantes!

Já sei é um bocado rídiculo ficar tão contente, que vocês têm cem, duzentos, trezentos mil...

Mas quando comecei este blog, há um ano e um mês atrás, pensei que seria uma forma de comunicar as minhas ideias e os meus trabalhos, um pouco da minha vida e do que sou.

Secretamente, esperava que fosse um pouquinho interessante para que alguém me viesse ver, mas lucidamente, dizia a mim mesma para não ter grandes expectativas, que a blogosfera tinha milhares de pessoas a debitar ideias e, quem era eu para que me viessem ver?

É por isso que não posso deixar passar em branco esta ocasião que é tão importante para mim.

Eu visitava os blogs dos outros, não percebia nada de como se fazia um blog, nem como se editava uma foto. Comecei passo a passo, timidamente.

Hoje, atingi um número bonito mas, mais do que isso, fiz muitas amigas e amigos virtuais em vários pontos do mundo e isso...é fantástico!

Obrigada a todos que tornaram isto possível!