BOM ANO NOVO

FELIZ 2010

A passagem de um ano é sempre motivo de alegria. Alegria por termos vivido mais um ano, por termos conseguido alcançar algumas das coisas a que nos propunhamos, que desejávamos ou simplesmente porque a nossa esperança renasce com o novo ano que vai entrar.

Antigamente ficava sempre melancólica na passagem do ano e mesmo no meio da festa mais animada rodeada de montes de pessoas sentia-me sempre muito só, quando soavam as badaladas. Propunha-me a mudar uma data de coisas na minha vida, fazia uma montanha de bons propósitos, elaborava mentalmente um rol de itens a ter em vista e prometia solenemente a mim mesma que aquele ano iria ser bem diferente e melhor do que o anterior.
Tudo vão. As promessas esquecia-as rapidamente, os bons propósitos iam às "urtigas" logo nos primeiros dias do ano e a vida decorria sem nunca mais me lembrar de nada até ao bater das badaladas do ano seguinte. Doce juventude!

Hoje, e de há uma data de anos para cá, faço a transição do ano sem sobressaltos nem angústias, nem solidão nem promessas e sem grandes euforias também.

Desejo para mim e para todos vós, muita saúde, muita paz, muito amor e amigos à nossa volta.

FELIZ NATAL

Amanhã, quer dizer hoje pelo adiantado da hora, vai ser dia de azáfama na cozinha. São as rabanadas, os pudins, os bolinhos de jerimu, os sonhos,o recheio do peru, o bacalhau e o polvo...De manhã até à noite, as mulheres deste país, vão fritar, cozer, assar numa dança culinária orquestrada, solidária e engraçada de imaginar!

É por isso que quero neste momento, antes que comece todo esse frenesim, desejar a todas as minhas amigas e amigos virtuais, deste mundo de blogues; aos que conheci pessoalmente e àqueles que nunca vi; aos que visito frequentemente e aos que me visitam a mim; àqueles com quem falo e comento e aos que, visitando-os, nunca disse nada e, sobretudo aos que me privilegiaram sendo meus seguidores e a quem eu nunca falei...

UM EXCELENTE E FELIZ NATAL

E como Natal é a celebração do nascimento do Menino, que este festejo de aniversário traga alegria para todos, que haja harmonia e paz nos vossos corações, que vos rodeie o amor daqueles que mais amais, que todos os sonhos, anseios, desejos, realização pessoal e felicidade se cumpram.

Eu vou aproveitar ao máximo a companhia da minha família, nestes próximos dias, perdoem-me a ausência mas quero "curtir" bem esta época e, como se isso fosse possível nesta altura, descansar.

O ano passado deixei-vos aquela imagem do meu presépio (Vista Alegre), este ano é este que está no mesmo lugar, mais popular, mais colorido (Conceição Sapateiro).Ampliem, vale a pena.

ALMOFADINHAS

Estas são as três últimas almofadinhas com cheiro que fiz para dar às colegas, este ano.As outras esqueci-me de as fotografar.
Teve que ser uma coisa simples pois, com a falta de tempo que tenho tido e com o ter deixado para bem tarde estas coisas de Natal, não pude fazer nada mais elaborado. São em linho cru,sempre o mesmo modelo mas todas diferentes, não repeti nenhuma renda. Estas rendas aqui, foram-me mandadas pela minha amiga secreta sueca. São lindas!

BOLOS DE ABÓBORA

É tempo de abóboras.

Não de princesas, transformaram-se em mulheres trabalhadoras cansadas; nem de príncipes transformaram-se em sapos; nem de fadas, transformaram-se em gestoras de carreiras.

Mas as abóboras continuam.

Por isso peguei nas minhas e transformei-as em bolinhos.

A receita tirei-a de um blog, há já muito tempo. Na altura ainda eu não tinha blog, nem pensava nisso, de vez em quando saltava por este e por aquele, tirava isto daqui e dali e nem me preocupava em saber quem era o autor. Não posso portanto dar os créditos a que o merece mas compreendam que não é por mal.
A receita andou perdida nos meus cadernos este tempo todo e só agora a fiz pela primeira vez. Acreditem que são mesmo muito bons. Cá em casa todos gostaram e "voaram" rapidamente.

A receita segue dentro de momentos, mais precisamente no fim de semana. Eu até sei mais ou menos de cor mas para não ficar qualquer coisa errada... Ficou na quinta e depois coloco-a aqui ou como está muito em moda, eu depois faço um upgrade da postagem.

Ah! Só mais uma coisinha, hoje houve "Encontros à moda do Porto". Estive com a Ameixinha, o que é sempre um prazer e motivo de festa e conheci a mãe dela que é um encanto de senhora. Quem não pode aparecer não sabe o que perdeu!

MANTA

Finalmente acabei a mantinha de Natal, deste ano.
Não pensem que trabalhei muito nela, não. Continuo sem tempo para nada.
A verdade é que eu comecei a bordá-la no Verão do ano passado, lembram-se? Depois fui lentamente cosendo-lhe os tecidos à volta mas já não deu para a acabar para esse Natal.
Então arrumei-a e andou por aí.
Mais tarde voltei a pegar-lhe a coloquei-lhe o acolchoado e o tecido do lado de trás.
Voltou a ficar a levedar à espera que eu a cosesse a toda a volta, fazendo aquela beirinha. Tão pouco e nunca mais me resolvia.
Um destes fins de semana prolongados decidi-me e foi num instante que a acabei. Já foi para a lavandaria e está prontinha a usar. Ficou mesmo muito bonita, mais bonita ao vivo do que na foto ( ampliem e vejam)! E com o frio que está, acreditem que vai dar muito jeito!

O meu problema com os trabalhos é que têm que me sair rapidamente das mãos. Gosto muito dos projectos que escolho mas tenho que os fazer logo de uma rajada porque senão, perco o entusiasmo e deixo-os por aí, muitas vezes quase prontos, presos apenas por um nada. Todos nós temos os nossos quês, as nossas manias. Eu sou assim!

SOPA DE ABÓBORA COM COENTROS E NATAS

Este foi o nome que me saltou à vista, numa ementa de um restaurante que faz comida para vender para fora.
Foi por puro a caso que me surgiu um folheto na mão, daquela publicidade que nos enfiam em todo o lado, salvo seja. Por curiosidade ou por não ter mais que fazer no momento fui lendo as ofertas e gostei deste nome, sopa de abóbora com coentros e natas...Soou-me bem! Além disso gosto muito de sopa. E depois estamos com um frio de rachar e a sopa cai bem.
Não, não encomendei a dita sopinha ao restaurante do folheto, não. Fui para casa e inventei uma com os ingredientes que havia e como imaginei que podia ser a dita sopa. O resultado? Muito bom!
Como estava na quinta, os ingredientes vieram directamente da horta e são 100% biológicos.

SOPA DE ABÓBORA COM COENTROS E NATAS

1 l e meio de água
2 batatas
1 alho francês com folhas verdes e tudo
1 cebola pequena
2 dentes de alho
2 cenouras grandes
1 tira larga de abóbora
sal,azeite q.b

Lavei, descasquei e parti todos os legumes aos bocados e levei ao lume a cozerem na água temperada com sal e o azeite.
Já sei que é mais saudável adicionar oa azeite no final mas detesto o sabor de azeite cru na sopa.
Depois de cozer,triturei tudo com a varinha mágica, ficando um creme espesso. Acrescentei os coentros picadinhos e cada um adicionou as natas no seu prato e ao seu gosto. Ficou muito boa.

A FOME É NEGRA

Neste caso é mais cinzenta do que negra.
Depois dos dias de chuva, sabe-se lá onde se meteram, há que aproveitar que está sequinho e alguém deve ter deixado cair umas migalhas...são as 8 da manhã, é tempo do pequeno almoço!

CHEIA

As coisas estiveram assim!

Este é o rio Neiva e devia estar a correr ali entre aquelas árvores do lado esquerdo.

Na 1ª foto o que parece um lago é um campo de milho rodeado de vinha.

As águas subiram tanto que estavam quase a rasar a ponte.

Hoje felizmente as águas baixaram, já que parou de chover.

SUSPIROS

O tempo está de doces para compensar tanta chuva e o desânimo geral que se sente por aí, nas pessoas.
A receita é vulgar mas é boa!

Suspiros

4 claras de ovos
200gr de açucar
1 pitada de sal
1 saqueta de açucar baunilhado

Batem-se as claras em castelo com a pitada de sal. Aos poucos acrescenta-se o açucar com o baunilhado também.
Aquece-se previamente o forno a 140º C. Forra-se um tabuleiro com papel vegetal e com a ajuda de um saco de pasteleiro frisado espalham-se montinhos. Vai ao forno 30 min.e depois deixam-se arrefecer sobre uma grelha.

P'SENTES

Look what a beautiful bag, so perfect, with so many pockets inside, a true purse! It's my first gift from Annika. Every day I have a package to open with a surprise. It's exciting

And here is the gift from day two, a Christmas fabric. Nice!

Não há dúvida que este Advent Swap, é bem engraçado. Para quem conseguir aguentar a curiosidade, o que é o meu caso, abrir uma prenda por dia é agradável, positivo, uma surpresa e alegria.
Ontem ganhei aquela linda carteira, perfeitíssima, cheia de bolsos: com fecho éclair, sem fecho, para o telemóvel, outro grande e uma enorme alça que é como eu uso. Até parece que a Annika adivinhou!
Hoje ganhei um tecido de Natal bem giro e que é sempre bom para a colecção!
O que será a prenda de amanhã?

PUMPKIN PIE

Ou melhor dizendo, tarte de abóbora

Na altura do Halloween tive que escolher muitos livros, promover a celebração dessa data e surgiu-me um livro infantil, « Marcelina e o Halloween», com uma história bem simples que tentava explicar o que era e os costumes dessa época. Apresentava várias propostas de actividades à volta do tema e uma delas era a confecção desta tarte. Não resisti, tirei fotocópia da receita e aguardei pela disposição e tempo para a fazer.

Ora como não pára de chover aos fins de semana e feriados, hoje foi um bom dia. Que mais se pode fazer num feriado em que não se pode pôr o nariz fora da porta, senão cozinhar?

As abóboras este ano não cresceram muito nem as tive em quantidade mas ainda dão para os gastos.

Fiz batota e usei massa já feita, comprada. Ficou uma tarte muito boa, tanto que o meu filho já pediu para que a faça no Natal. Porque não?

TARTE DE ABÓBORA

Para a massa
250gr de farinha
1 pitada de sal e outra de açucar
100gr de manteiga derretida
água q.b.

Amassa-se a farinha com a manteiga, junta-se a pitada de sal e de açucar e pouco a pouco a água até obter uma bola de massa. Estende-se e forra-se com ela uma forma de tarte, polvilhada da farinha

Recheio
500gr de puré de abóbora
4 ovos
250gr de natas
100gr de açucar
1 c.chá de canela

Com uma batedeira, batem-se os ovos inteiros com o açucar até engrossarem. Acrescenta-se o puré de abóbora, a canela e as natas. Verte-se na tarteira e vai ao forno a 220º C durante 10 min.

Depois baixa-se a temperatura para 120º C e deixa-se assar mais 30 min.

A chuva continua a cair mas o estômago já está mais consolado!

ROSETAS

Para continuar com a onda de Natal e começar os preparativos, resolvi fazer estas rosetas, super fáceis e rápidas, em linha dourada porque a prateada estava esgotada, para pendurar na árvore ( só aqui e além para não ficar pirosa).

São enfeites originais, pessoais e podem-se sempre acrescentar todos os anos, consoante a paciência de cada um, pois é só dar ao dedo!

Os modelos foram tirado de uma revista japonesa, que não tem nada a ver com o Natal, isso foi uma adaptação minha, e que tem rosetas lindíssimas, com esquemas facílimos de seguir.Deixo-vos aqui as imagens para ver se concordam ou não comigo, de como dá logo vontade de pegar na agulha e linha!?




Entusiasmem-se, já que os metereologistas dão mais um fim de semana de chuva!

Bom fim de semana

CHRISTMAS LOOK

É oficial. O Natal está aí!

As ruas estão todas iluminadas em branco neon e azul, as casas comerciais enfeitadas com árvores, bolas, luzes e azevinho.

Ah! E prendas.

Muitas prendas, bem embrulhadinhas e de lindos laçarotes. Já há casas particulares todas enfeitadas porque pelas janelas vêem-se as luzes a piscar. O meu porteiro aderiu à onda natalícia e o átrio da entrada do prédio já tem montada a costumeira árvore de Natal, enorme, cheia de bolas, luzes e brilhos.

Com tudo isto, mais o frio que se tem sentido nestes dois últimos dias, não há portanto como escapar, finalmente entrei na onda.

Deitei o stress, a ansiedade e a pressão de reuniões e mais reuniões para trás das costas, atirei com o relógio e com os prazos das tarefas que tenho que cumprir às malvas e pus-me a trabalhar no visual do blog para o Natal e a fazer a lista dos presentes que vou oferecer a cada um.

Afinal, hoje é dia 25, falta um mês para o Natal!

Há que ser metódica porque um dia destes saio de casa desenfreada e entro na maré consumista das compras. E este ano não quero andar muitos dias ocupada com essa preocupação nem guardar nada para os últimos dias.

BOLO DE BACON

Hoje deu-me uma fome tremenda ao lanche, coisa rara porque quase nunca tenho fome e sobretudo porque quase nunca lancho.
Vai daí estava quase como a outra - « Oh Anselmo, apetecia-me algo...!».
Folheei umas revistas por aqui e descobri uma receita, naquela célebre "Teleculinária Gold", que há já muito andava com vontade de experimentar porque a tinha achado muito apetitosa.
Não se pensa mais no assunto, disse para comigo, vai ser hoje e já.
É muito simples de executar, rápida e económica. O sabor esse nem se fala, é mesmo muito bom, quente ou frio!

BOLO DE BACON

1 cebola
1dl + 1 c.sopa de azeite
200gr de bacon cortado
150 gr de farinha
1 c.de chá de fermento em pó
3 ovos
1,2 dl de leite
sal e pimenta q.b.
100gr de queijo mozarela ralado
manteiga para untar

Liga-se o forno a 180ºC e unta-se uma forma de bolo inglês com manteiga.
Numa frigideira leva-se uma cebola a fritar na colher de sopa de azeite. Quando está translúcida junta-se o bacon e deixa-se cozinhar um pouco.
Numa tigela, mistura-se a farinha com os ovos, o dl de azeite, o leite, o sal e a pimenta, batendo bem.
Adiciona-se o bacon com a cebola a esta mistura e ainda o queijo ralado, misturando delicadamente.
Vai ao forno 45 min. Verifica-se a cozedura com um palito. Desenforma-se e come-se quente ou frio.

Experimentem que não se vão arrepender!

ESTRELA DE NATAL

Este fim de semana decorreu tal como vos tinha dito e ainda um pouco mais.
No meio de chuva, filmes, tricot e revistas, ainda houve tempo para os amigos.
Apareceram no sábado, para jantar e acrescentamos mais o ingrediente das comidas e bebidas ao sábado chuvoso.
A ementa?
Coisinhas leves ... rissóis, croquetes, pézinhos de coentrada, ameijoas à Bulhão Pato, sopa à lavrador, rojões com arroz de sarrabulho e para terminar leite creme e bolo de milho com coco.
No fim, depois dos digestivos e de muita conversa, umas bilharadas e matraquilhos para rematar. Uma noite bem passada, sem dúvida.

Os amigos são aqueles que dão cor e alegria aos nossos dias.

E por falar em cor, uma das minhas amigas deve ter lido por aqui que ando a milhas do espírito natalício e resolveu dar uma ajudinha, levou-me esta linda Estrela de Natal, provavelmente para ver se me animo!

FIM DE SEMANA

O tempo corre desenfreadamente e eu vou, entre dias de chuva e ventania ou de sol, lutando contra todas as tarefas que tenho que cumprir, nas datas aprazadas.

A semana passa num crescendo de horas acumuladas, roubadas ao sono, que se traduzem por amanheceres ensonados, mal-dispostos em que me arrasto mecânicamente até engolir o 1º café.

Aaaaah, e finalmente é sexta-feira, promessa de descanso, de repor as horas de sono perdidas e de tempo de lazer.

Já não sei o que é pegar num trapinho, num livro, em qualquer passatempo em que possa descontrair umas horas. Não tenho feito nada a não ser os cachecois ao fim de semana.É por isso que não tenho escrito nada e vos visito tão pouco.Com tantas horas ao computador a trabalhar, já nem me apetece!

Vejo as ruas iluminadas (pobremente, diga-se de passagem, deve ser da crise), as montras enfeitadas, cheias de coisas natalícias a apelarem ao nosso lado consumista e digo-vos...ainda não consegui assimilar que estamos a um mês do Natal!

Nem vestígios de espírito natalício! Eu, que adoro o Natal!

Bem, os metereologistas dão chuva para todo o fim de semana. O céu está negro, o vento assobia nas arestas do meu prédio, as gaivotas, essas, divertem-se à grande a pairar lá no alto, passando de vez em quando rente à minha janela.

Eu já me preparei para o fim de semana e, enroladinha no quentinho do meu sofá, já tenho com que esquecer o mau tempo!

Mais um cachecol roxinho, roxinho como a revista em baixo, embora nesta foto não pareça, tirado da mesma revista japonesa.


Revistas de Natal com os meus hobbies preferidos, para ver se o espírito da época me bate forte e entra de uma vez!

Filmes antigos e românticos que vão sempre bem com tardes de chuva no campo, mais um livro que " tenho" que ler, quer queira ou não!
Gostaram do programa?

ADVENT AND ANGEL SWAP

Hello Annika, I've got the mail from you, today. Yes, the package has arrived very well and the worst thing will be looking at the goodies and won't be able to open any of them ! Thank you. I've already send my goodies to you. I hope you like! I've forgot to photographe all things after being wrapped, I only have a photo before so I can't show you anything yet, I don't want to spoil the surprise!

Hoje há muitas novidades. Recebi no correio a encomenda da minha parceira no Advent Swap, que é a Annika, da Suécia. O engraçado é que só podemos abrir as prendinhas, uma por dia, a partir de Dezembro, já que é um calendário do Advento. Como podem ver nas imagens elas vêm todas numeradas.Duro é controlar a curiosidade e não abrir todas de uma vez, já!
Eu também já lhe mandei a minha encomenda mas esqueci-me de fotografar tudo embrulhado. Fotografei as 25 prendas que lhe mandei antes de embrulhar e como é óbvio agora não as posso mostrar para não estragar a surpresa! Espero que ela goste já que como ela escreve o blog dela em sueco e o tradutor do google é aquilo que a gente sabe, não dá para perceber muito bem de que é que ela gosta ou do que é que ela fala.

Já vos posso mostrar o que mandei à minha parceira no Angel Swap porque ela já recebeu a encomenda. É a Jennifer da Austrália que ainda por cima é uma designer destas coisas do patchwork. Já calculam como foi difícil fazer alguma coisa para ela? O que vale é que li lá pelo blog dela que gostava das revistas da Tilda e como também gosto, fiz-lhe um conjunto de coaster, tapa bule e saquinho para o chá. A crescentei uma caixa de cappuccino que parece ser a sua perdição, chocolates belgas, chá gold e um lindo anjinho para dar com o tema do swap!

TRICOT

Ando numa onda de cachecois.

Lá fora o vento sopra forte e ruidoso.
O frio está aí mas mesmo que não estivesse não fazia mal pois eu continuaria a fazer tricot na mesma. Devo-me ter saturado dos trapinhos porque ando com pouca vontade de trabalhar neles. Já as lãs...tão fofas, quentinhas, sabe mesmo bem! Se os cachecois vão ou não ser usados, já é outra conversa mas acho que estão tão giros que os vou usar mesmo.

Inspirei-me nesta revista. Sinceramente fiquei rendida aos encantos das revistas japonesas. A parte gráfica, as cores, a apresentação e as explicações claras em esquemas facilmente interpretáveis, deixaram-me cliente. Eu até nem tenho muita prática de trabalhar ao dedo mas tem coisas tão bonitas e práticas que qualquer uma se entusiasma.

Assim, fiz o cachecol azul de lã muito felpuda e fofa, nos poucos bocadinhos livres e acabei-o num instante. Achei o resultado tão bom que já comecei um novo, desta vez de uma lã menos peluda e cor-de-rosa, usando um outro ponto que fica com uma espécie de bolinhas em relevo, muito bonito.

Bom fim de semana a todas

ASSADO MEDIEVAL

Chegou finalmente o frio para nos reconciliar com a época. Estava a ver que este ano iamos passar o Natal de manga curta a beber refrescos numa qualquer esplanada das nossas praias.

Começo a andar mais calma, a identificar-me com a estação, a querer sacudir a moleza que o calor provocava. Nada melhor do que um bom assado quentinho, com o forno aceso a dar ambiente à cozinha, meio medieval e com um perfume de abrir o apetite.

A receita não é nada de novo. Uma boa pá de porco, à falta de javali, marinada de véspera em vinho tinto, louro, rosmaninho, alho, sal e paprika. Depois é por a assar com batatinhas à volta, castanhas descascadas e umas maçãs porta da loja, inteiras. Acrescenta-se o líquido da marinada e rega-se generosamente com azeite. Rectifica-se o sal e a paprika. Assa lentamente 2 horas.

Está bom de ver que o gosto medieval vem das castanhas em quantidade e das maçãs. Experimentem!

GINGERBREAD

Há já muito tempo que não me aventurava pelo mundo das bolachas. Na verdade quando os meus filhos eram pequenos tinha sempre uma lata de bolachas caseiras prontas para a lambarice. Fazia fornadas e fornadas de bolachas deliciosas e amanteigadas que iamos comendo ao longo da semana. Depois...eles cresceram, eu cansei-me das bolachas e pura e simplesmente deixei de as fazer.

Nas minhas andanças pelos blogs, tenho visto aqui e ali, bolachas e de repente lembrei-me das minhas, deu-me uma vontade enorme de voltar a faze-las e é o que vos trago hoje. Não as minhas porque já não sei onde pára a receita mas estas que tirei de um livro novo que se chama «Sabores requintados do mundo inteiro» e é só sobre pastelaria.

GINGERBREAD

250 gr de farinha

175 gr de manteiga

150 gr de açucar

2 a 3 colheres de café de gengibre ralado

raspa da casca de 1 limão

1 c de café de fermento em pó ( não usei)

Amassa-se rapidamente todos os ingredientes até obter uma massa homogénea. Deixa-se repousar num local fresco durante 1 hora. ( Eu deixei no frigorífico e deixei toda a noite).

Aquece-se previamente o forno a 180º C. Divide-se a massa em montinhos com os quais se forma um rolo. Corta-se o rolo em pedaços de 3cm e achatam-se com um garfo. Vai ao forno num tabuleiro, durante 12 min, com suficiente espaço para não se colarem umas às outras.

Desenganem-se que não sabem nada a Natal, só o nome é que o faz lembrar!

Cerca de 48Kcal/200kj por biscoito

A CABANA

Acabei de ler «A cabana».

Aqueles que me costumam visitar por aqui sabem que não é o tipo de livro que costumo ler, não é o género nem o tipo de escritores que me seduzem.

Então como é que fui ler este livro?

Várias vezes peguei nele, na FNAC, folhei e voltei a pousá-lo. Ele está em grande evidência em todos os escaparates. De novo passava numa livraria e sentia-me atraída por ele. Voltava a manuseá-lo, a ler um pouco aqui e ali, e voltava a largá-lo.

Todos sabem que adoro neve, que o meu sonho seria viver 2 a 3 meses numa cabana aí para a Noruega ou Suécia, para ter a noção do tempo a passar, para sentir-me isolada do mundo e das suas "coisas" numa espécie de retiro espiritual e de encontro. Só comigo e com a minha família, sim, que eu não queria ir só! Pois, se calhar, era este desejo latente que me atirava para aquela capa azul, para aquele branco de neve e para o título sugestivo. Se repararem bem aquela capa irradia uma luminosidade cintilante, quase.

Acabei por ler o livro on-line.

Li-o e gostei.

O livro pede para não contarmos a história mas para divulgarmos a nossa opinião sobre ele. É o que vou fazer.

Na verdade é uma história dos nossos dias, uma tragédia que infelizmente acontece, demasiadas vezes nos últimos tempos, sobretudo no estrangeiro, o rapto e assassínio de uma criança. Um relato real, bem feito e que nos prende. Passam-se três anos e depois de algum mistério temos o pai da criança que regressa à cabana onde a tragédia se consumou. Depois, bem, depois temos um relato fantástico de Deus e da Trindade. Digo fantástico porque é das interpretações mais puras, poéticas e ...doces? Cativantes? Não sei classificar mas que nos toca completamente. E quem me conhece sabe que sou um rochedo, bem díficil de "tocar"!

Há um ou outro pormenor meio desconcertante, naif, próprio da cultura americana. Mas tirando esse facto e o de eu ter lido a tradução brasileira, o que tirou 1/3 da beleza ao texto, tenho a certeza que todos gostarão do livro. A história, independentemente das crenças religiosas, vale a pena ser lida, experimentem!

Não estive na neve em nenhum daqueles países que desejava, mas estive numa cabana.

Em vez de retiro espiritual, tive mais uma reflexão religiosa.

O tempo, esse passou rapidamente!

Ah, e não sei porquê mas ando a trautear o José Cid!

A maioria de nós tem suas próprias tristezas, sonhos partidos e corações feridos, cada um viveu perdas únicas, nossa própria "cabana".

Oferece uma das visões mais pungentes de Deus e de como ele se relaciona com a humanidade.

http://theshackbook.com/

ANGEL SAWAP

My package has arrived!
My Angel partner has sent me from Australia three lovely gifts. I'm absolutly deliciated with them. Look waht I won :
.

A wondeful and very useful cover for books. I don't know how she guess that I had not one and that I wanted one very much. It is so perfect, with so many nice colours!

I also won a sweet cissors cover so delicate and well stitched!

And....scharaaaaaaam! A beautiful bag. I didn't have one with this shape. It is so cute and with a fabric with flowers that I adore. I'm already using it with my tricot!

Thank you very much Narelle, you have made my day.You are a great quilter and I'm very fourtunated to have you with my Angel Swap partner. Thank you!

HE IS BACK!

Sabem o que isto significa?
Pois, já tenho máquina fotográfica e vou ter que arranjar frascos para as especiarias!

FOTOS

Ando um bocado fugida do mundo dos blogues, do meu e dos outros, já tinham reparado?
Eu explico.
O meu marido viajou para Bangkok, há quase uma semana, e levou-me a máquina fotográfica. Por isso, é um bocado insípido estar para aqui a escrever sem uma imagem que seja. Não gosto daqueles blogues massudos, só texto, por muito bom ou profundo que seja. As imagens com telemóvel, não ficam grande coisa. Viram a foto das lulas? O cabo apareceu mas foi despromovido a soldado raso!
Além disso, como devem imaginar, eu e o meu filho temos aproveitado para comer todos aqueles pratos que habitualmente não comemos. São pizas, hamburgueres, almondegas e pratos e pratos de pasta de todas as maneiras. Estão a ver o filme? Pois imaginem porque não tirei fotos e, além disso, é tão banal a ementa, que nem com máquina me atreveria a mostrar-vos. O meu marido não aprecia este tipo de alimentação. Nós temos apreciado bastante , para não falar já na rapidez com que se cozinha e põe na mesa. O pouco tempo que nos rouba a sua preparação, permite-nos que cada um se dedique um pouco mais aos seus hobies.
Mesmo assim, já estamos com saudades e preferiamos que ele estivesse já cá do que o menu ao nosso jeito!

REFLEXÕES

Dizem que o trabalho dignifica o homem.

Talvez.

Mas que o trabalho escraviza o homem, também é verdade. Sobretudo nos tempos modernos em que cada vez a sociedade exige mais e mais de nós, em que nós próprios exigimos mais e mais de nós. Competimos com os outros e connosco mesmo. O trabalho precário, a afirmação pessoal, a especialização cada vez maior, a procura de melhores condições de vida fazem-nos, por vezes, esquecer os bens essenciais à nossa felicidade. Andamos stressados, num torvelinho de tarefas que aprazamos a nós próprios para ontem, que nos fecham os ouvidos e os olhos para os que estão à nossa volta, para as coisas simples que nos bastariam para sermos felizes.

Esquecemos os amigos, os filhos, a família, esquecemos os prazeres simples da vida, o "dolce fare niente". Cansamo-nos, esgotamo-nos a cumprir um rol de tarefas que julgamos sermos os únicos a poder satisfazer, não sabemos dividir tarefas, desacelarar porque nos julgamos imprescindíveis.

E, às vezes, surprendemo-nos a sermos felizes numa qualquer esquina da vida , numa fila de trânsito que, por acaso nos faz parar em frente ao mar, uma gaivota que nos roça a cabeça, uma criança que solta uma gargalhada. E, de repente, tomamos consciência do vazio e inutilidade da nossa correria e cai-nos em cima a teoria de Agostinho da Silva de que o homem não foi feito para trabalhar . E damos por nós a acreditar.

Damos por nós a temos vontade de atirar tudo ao ar e fugirmos. De caminharmos à beira mar, de telefonarmos a um amigo, de dizermos a alguém «amo-te», sem exigências nem compromisso, só pelo prazer de sentir o calor de alguém, porque há tanto tempo que não sentimos nem fazemos isso que, de repente, essa ausência nos doí fisicamente e é emergente como se não houvesse amanhã.

LULAS RECHEADAS

Mudei de música porque acho que esta vai lindamente com o tempo que está.

Parece que moro em Londres de tal maneira o nevoeiro e a chuva miúdinha se instalaram por aqui. Tenho uma amiga que quando andávamos no liceu, detestava desenho. Uma vez o professor mandou-nos fazer um desenho livre e ela pintou apenas uma folha de papel cavalinho de cinzento. Quando o professor entregou os trabalhos classificados pediu-lhe explicações. Não percebia de que maneira é que aquela folha sem nada correspondia ao trabalho pedido. Ela, muito fleumaticamente, respondeu-lhe que aquela era a paisagem que ela via da janela de casa dela, num dia de nevoeiro.

E era!

Ainda é embora ela já não more aqui. E eu lembro-me sempre deste episódio quando o nevoeiro se intala, assim, aos dias!

E agora segue a receita do meu almoço. Adoro lulas recheadas e como-as poucas vezes porque dão tanto trabalho que me dá a preguiça.

LULAS RECHEADAS

Lulas limpas

Rabinhos e asas das lulas

Pão demolhado em leite

Chouriço partido

cebola,alho e azeite

sal, pimenta, paprika ou molho de tomate

Depois de lavar e arranjar bem as lulas, partem-se as asas e os rabichos bem miudinhos.

Refoga-se a cebola e o alho picado no azeite, junta-se o chouriço e mexe-se. Acrescentam-se os pedacinhos de lula, tempera-se com sal e pimenta, refresca-se com vinho branco, tapa-se e deixa-se cozer.

Quando os pedacinhos de lula estão tenros, deita-se o pão demolhado em leite e mexe-se bem. Rectificam-se os temperos e desliga-se.

Enchem-se as lulas com o recheio preparado, não encha demais porque as lulas diminuem e o recheio sai por fora. Fecham-se com um palito.

Faz-se um novo refogado com cebola, deixam-se ficar translúcidas, pode-se juntar polpa de tomate, eu juntei paprika. Deitam-se as lulas, um pouco mais de vinho branco, tempera-se de novo e deixam-se cozinhar. Antes de desligar engrosso o molho com um pouco de farinha. Sirvo com puré de batata.

BOA SEMANA

SEM RUMO!

A Norte nada de novo. Continua um tempo cinzento e chuvoso, meio desconsolado, que dá uma preguiça tal que não me apetece nem pegar nas agulhas nem nos tachos.

Deixo-vos a foto dos tecidos natalícios que encomendei na Lapp-Elisa Quilts, na Noruega, e que me mandaram super-rápido. Falta agora é vontade de os aplicar em alguma coisa, ehehehehe!

Bom fim de semana!

SCONES

Hoje o dia está de chuva, cinzento e ventoso. O mar atira-se furioso contra os paradões dos molhes e contra o farol de Felgueiras, num rendilhado de espuma altíssimo, que o cobre todo, para por fim galgar os passeios da Foz espraiando-se até aos carros. Um típico dia de Inverno.

Convidei uma amiga a passar cá por casa, tinhamos muito que conversar, tinha muita coisa para lhe mostrar, seria um bom fim de tarde.

Preparei um bom chá de Ginseng que trouxe dos Estados Unidos, fiz uns fofíssimos scones para acompanhar com manteiga e um doce de groselha vermelha com vinho do Porto.

Infelizmente ela não pôde aparecer. Era uma pena desperdiçar tudo aquilo.

Paciência, eu e o filhote convidamos outras pessoas e conversa aqui, conversa ali os scones foram todos. Que bons que estavam! Nem sobraram para o marido provar.

SCONES

200 gr de farinha
1 c. sopa de fermento em pó
1 c de café de sal
50 gr de manteiga
1,5 dl de leite
1 ovo para pincelar

Mistura-se a farinha com o fermento e o sal.

Junta-se a manteiga em bocadinhos e mistura-se.

Abre-se um buraco ao centro e deita-se aí o leite.

Amassa-se rapidamente e forma-se uma bola. Deixa-se descansar um pouco.

Formam-se bolinhas colocam-se num tabuleiro e pincelam-se com uma gema de ovo. Cozem em forno quente, a 220º durante 15min. Servem-se quentes com manteiga e/ou compota.

( Rende + ou - 12 scones. Eu dobrei a receita.)

CACHECOL

Já vos posso mostrar o que fiz há uns dias para oferecer à minha filha.

Estava no segredo porque lhe queria fazer uma surpresa. Mandei-a no correio para os Açores e tive que esperar que chegasse. Agora já chegou. E vá lá que chegou pois, aqui há tempos, houve uma que se extraviou, não sei para onde foi parar porque nunca mais a recebeu!

É um cachecol, já a pensar nos dias mais frios, embora, pelo que ela diz, o clima da Terceira seja bastante ameno.

Os tecidos são muito bonitos, as cores das fotos estão um bocado artificiais e não mostram bem a realidade. É uma seda selvagem castanha que andava cá por casa à espera de um bom destino, um tecido estampado comprado no Chiadinho, pelo qual me apaixonei, galão, fitas de veludo e de cetim numa mistura original. Foi tudo forrado com fazenda de lã. O modelo não é meu, inspirei-me no blog da noussnouss e como diz o meu pai " O que a minha filha vê com os olhos faz com as mãos", deitei mãos à obra e saiu muito bonito e perfeitinho.

STITCHING

O tempo, este fim de semana esteve óptimo. Sol sem calor em demasia. Aproveitei bem o tempo para descansar, colher umas sementes, colher umas vagens tenrissímas e tomates que ainda tenho na horta. Depois, ainda cá fora para aproveitar o bom tempo foi bordar,bordar e bordar.

BOLO DE NOZES

Ontem tive imensas prendas, ramos de flores, telefonemas, beijinhos, muito mimo. Foi um dia muito feliz!

Quero também agradecer aqui e não só nos comentários, todo o carinho que vocês me demonstraram, todas as mensagens que me escreveram, toda a amizade que fizeram questão de deixar clara. Obrigada, muito obrigada! Realmente esta blogosfera é fantástica!

Deixo-vos a receita de um bolo que fiz para o almoço de família, ontem aqui em casa e que é muito bom.Não valerá a pena dizer que a retirei da "tal" Teleculinária Gold, já que ultimamente é tudo de lá, é mais uma!

BOLO DE NOZES

200 gr de manteiga ( usei margarina)
450 gr de açucar ( usei menos)
6 ovos
2 dl de natas
360 gr de farinha (usei menos)
1 c.chá de fermento
300 gr de nozes ( usei menos)
1/2 lata de leite condensado
margarina para untar e farinha para polvilhar a forma

Liga-seo forno a 180º . Barra-se uma forma com margarina e polvilha-se com farinha.

Bate-se a manteiga amolecida com o açucar até obter um creme liso.

Juntam-se as gemas. Em seguida as natas e mexe-se bem.

Batem-se as claras em castelo firme e juntam-se à massa anterior alternando com a farinha e o fermento.

Juntam-se metade das nozes picadas, envolve-se tudo delicadamente e vai ao forno 30 min.

Verifica-se a cozedura, desenforma-se, corta-se ao meio e recheia-se com o leite condensado ao qual se misturou o resto das nozes.

Eu usei uma lata de leite condensado completa porque também o usei no topo do bolo e não só no recheio.